LENDA VIVA DA PORTELA
Pouca gente conhece Iranette Ferreira, mas falou em Tia Surica todo mundo reconhece a veterana sambista, história viva do Carnaval e da Portela, escola da qual ela faz parte praticamente desde sempre.
O primeiro desfile com 4 anos de idade, reza a lenda presa à cintura de sua mãe. Sem filhos, Tia Surica virou matriaca da família azul e branca de Madureira
O apelido “Surica”, foi dado por sua avó, quando ela ainda era pequena.
Em 1966, foi puxadora do samba-enredo “Memórias de um Sargento de Milícias”, de autoria de Paulinho da Viola, ao lado de Maninho e Catoni.
Conviveu com os grandes baluartes de outrora e em 1980, entrou para a Velha Guarda da Portela.
Hoje sua casa, conhecida como “Cafofo da Surica”, é palco de festas memoráveis. E quem nunca foi no “pagode da Tia Surica”?
Até hoje, Tia Surica permanece fiel ao bairro onde nasceu, permanecendo morando em uma vila, bem próxima à sede da Portela. Sua casa, conhecida como “Cafofo da Surica”, é palco de festas memoráveis.
Testemunha viva da história da escola, sua trajetória de confunde com a própria história da Portela. Virando um museu vivo sobre o legado Portelense!
Em 2005, durante um péssimo desfile de sua escola, foi impedida pela diretoria de desfilar, junto com outros baluartes, para que a Portela não estourasse o tempo e perdesse mais pontos. Causando grande comoção no mundo do samba e sendo pra ela a única mágoa que teve na sua trajetória carnavalesca.
Hoje aos 78 anos Tia Surica é sinônimo de Samba, Feijoada e Portela!
Por Waldir Tavares
Fotos wingder Frota / Léo Cordeiro