09 de janeiro de 1822 – O Dia do Fico no carnaval carioca pela ótica da Beija Flor de Nilópolis

“Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto. Digam ao povo que fico!”

A frase dita em 9 de janeiro de 1822, no Paço Real – rebatizado de Paço Imperial após a Independência –, no Rio de Janeiro, sacramentou um momento importante da história brasileira.

Dia do Fico – 09 de janeiro de 1822 – Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2022/01/dia-do-fico-que-faz-200-anos-nao-foi-1o-passo-da-independencia-dizem-historiadoras.shtml

Essa decisão do então príncipe-regente foi o passo decisivo para colocar o país no rumo da Independência.

A Beija Flor de Nilópolis, no carnaval carioca de 1962, brindou o povo presente na passarela do samba com um desfile cujo enredo era “Dia do fico”, tendo Cabana como carnavalesco da agremiação nilopolitana, que na época desfilava no grupo 2, tendo conquistado com esse desfile uma segunda colocação.

O samba enredo desse desfile também foi obra composta por Cabana, te contava com a seguinte letra:

“Como é para o bem de todos

e felicidade geral da nação

diga ao povo que fico”

Isto aconteceu

No dia nove de janeiro

De mil oitocentos e vinte e dois

Data que o brasileiro jamais esqueceu

Data bonita e palavras bem ditas

Que todo o povo aplaudiu

Preconizando D. Pedro I

O grande defensor perpétuo do Brasil

Foi uma data de glória

Exuberante em nossa história

Esta marcante vitória deste povo varonil

Também exaltamos agora

Homens que lutaram pelo

“Fico” no Brasil

José Clemente Pereira e

José Bonifácio

Que entregaram no palácio a petição

Rogando a D. Pedro I

Que permanecesse em nossa nação

Essa composição já foi gravada por sambistas de expressão, com destaque para as gravações realizadas por Neguinho da Beija Flor e Martinho da Vila.

Claro e inequívoco o protagonismo de Cabana a frente da escola, já que nesse carnaval de 1962, desfilando na avenida Presidente Vargas, Cabana foi o autor do enredo, carnavalesco e autor do samba enredo da agremiação nilopolitana, naquela época presidida por José Rodrigues Sennas.

Por Sidnei Louro Jorge Júnior

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