Corpos Femininos no Samba: Uma Celebração da Diversidade e do Pertencimento

O Carnaval 2025 na Marquês de Sapucaí foi palco de uma celebração da diversidade e do pertencimento, com a presença de corpos femininos de diferentes biotipos na passarela do samba. A festa, que deveria ser um espaço de celebração e inclusão, ainda enfrenta desafios no que diz respeito ao preconceito e à objetificação dos corpos femininos.

Geórgia Chagas, Musa Plus da Portela – Foto: Alex Ferro | Riotur

Recentemente, um vídeo com ofensas gratuitas ao corpo de uma passista querida no mundo do samba viralizou nas redes sociais, reacendendo o debate sobre a necessidade de combater o preconceito e a valorização da diversidade no Carnaval. É fundamental que se entenda que o samba é um espaço de pertencimento, onde qualquer corpo é válido, independentemente de suas formas e medidas.

Vvi de Assis, portadora do nanismo, sofreu preconceitos na rede social – Foto: João Salles | Riotur

Neste Carnaval, a diversidade feminina foi representada por mulheres como Viviane Assis, que representou as mulheres pequenas com samba no pé e simpatia de gigante; Bellinha Delfim, que desfilou com leveza e graciosidade; Georgia Chagas, a representante das mulheres plus size; Carolina Marcharethe, que mostrou a força da mulher com músculos; Quitéria Chagas e Viviane Araújo, representante das mulheres maduras; e Tati Rosa, Lorena Raissa, a musa Tais Luiza, Patrícia Chélida e Duda Almeida, que representaram as mulheres grávidas.

a Jovem grávida Lorena Raíssa, Rainha de Bateria da Beija-Flor – Foto: Tata Barreto | Riotur

A presença de mulheres com diferentes biotipos na passarela do samba é um passo importante para a construção de um Carnaval mais inclusivo e representativo. É preciso combater o preconceito e valorizar a diversidade, para que todas as mulheres se sintam à vontade para sambar e celebrar a cultura brasileira.

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