Por conta das fortes chuvas que atingiram o Espírito Santo na última semana, as escolas de samba tiveram prejuízos. Alagamentos, panos para fantasias, costuras e ensaios adiados foram alguns dos problemas enfrentados pelas equipes envolvidas.
A Independentes de São Torquato, de Vila Velha, por exemplo, precisou parar a produção, pois o barracão onde ficam os equipamentos e materiais não possui proteção, por isso não tinham como continuar.
A Mocidade Serrana, de José de Anchieta, no município da Serra, perdeu a base das alegorias e panos para as fantasias, além de madeiras e outros acessórios para compor os carros da escola.Também da Serra, a Rosas de Ouro, teve prejuízos altos também. A escola perdeu fantasias e penas, além de ter tido muita infiltração e mofo.
Segundo a diretoria da escola Novo Império, de Caratoíra , quando chove é necessário levantar os maquinários para não perdê-los, pois a base da agremiação fica abaixo do nível da rua.
Por conta das chuvas, outro problema que assolou as escolas foi a eletricidade. Muitos carros alegóricos são produzidos com energia elétrica, mas os trabalhos precisaram ser interrompidos a fim de evitarem acidentes.
A Mocidade Unida da Glória (MUG), em Vila Velha, a Tradição Serrana e Independente de Boa Vista, de Cariacica, foram umas das escolas que não conseguiram prosseguir com este tupo de trabalho.
Ensaios e Programação adiados:
A Boa Vista receberia a passista campeã do estandarte de Ouro no Rio de Janeiro, Bellinha Delfim, para oferecer um workshop de passistas, mas, com as chuvas, precisou remarcar a passagem.
Já a Unidos de Jucutuquara, a Chega Mais (Morro do Quadro), a Mocidade da Praia (Praia do Canto), a Império de Fátima e a Unidos de Barreiros (São Cristóvão) adiaram eventos e ensaios por conta das chuvas, deixando de garantir verba para ajudar às escolas.
Por Waldir Tavares/ Fonte EsBrasil