Evento histórico marca o lançamento da Cartilha de Direitos dos Povos Tradicionais de Matriz Africana na OABRJ

Em um marco para a luta pelos direitos e reconhecimento dos adeptos das tradições religiosas de matriz africana, a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OABRJ) sediou o lançamento da aguardada Cartilha de Direitos dos Povos Tradicionais de Matriz Africana. O evento, que aconteceu no centro do Rio de Janeiro, contou com a presença de lideranças religiosas.

A iniciativa da cartilha tem como objetivo esclarecer e garantir os direitos fundamentais dos povos tradicionais de matriz africana, que há séculos contribuem para a cultura e história do Brasil. A cartilha, resultado de um trabalho coletivo e multidisciplinar, reúne informações essenciais sobre os direitos constitucionais dessas comunidades, além de abordar questões relacionadas à religiosidade, cultura, discriminação e preconceito enfrentados por esses povos.

Alessandra Santos – Vice Presidente da Comissão Estadual da Verdade da Escravidão Negra no Brasil – RJ 

A solenidade de lançamento foi marcada por discursos emocionantes, que ressaltaram a importância da valorização e respeito às tradições africanas presentes na sociedade brasileira. Lideranças religiosas de diversas tradições estiveram presentes, destacando a relevância desse marco para a promoção da diversidade religiosa e o combate à intolerância.

O evento também contou com a presença de advogados, representantes de organizações não governamentais e pesquisadores, que participaram ativamente de debates sobre os desafios enfrentados pelos povos tradicionais de matriz africana e a importância da luta pelos seus direitos.

O lançamento da Cartilha de Direitos dos Povos Tradicionais de Matriz Africana representa um avanço significativo na busca pela igualdade e justiça social. Ao promover o conhecimento sobre os direitos dessas comunidades, a cartilha se torna uma ferramenta essencial para a promoção da cidadania e o combate ao preconceito. É um passo importante rumo a uma sociedade mais inclusiva e respeitosa com suas raízes históricas e culturais.

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