Nessa edição de 2019. Já desde o início da evolução da agremiação a filha do fundador da agremiação, Lindolfo Monteverde; fez um discurso transbordando de emoção para logo a seguir o touro branco surgir no meio da galera vermelha e branca.
A temática do Garantido para este ano é “Nós, O Povo!”, e é com este tema que o bumbá quer voltar ao comando do festival, já que foi segundo colocado nos anos de 2017 e 2018.
O apresentador Israel Paulain, já desde o início da apresentação fez questão de apresentar a agremiação como um boi do povão, perreché, a grande herança de Lindolfo Monteverde.
O primeiro momento da apresentação do Garantido foi a lenda amazônica do Curupira,figura defensora da Amazônia retratada na toada ‘Sete Espíritos’. Destacou-se nesse primeiro quadro a grandiosidade e movimentos da alegoria concebida pelo artista do Garantido Roberto Reis. A cunhã poranga Isabelle Nogueira adentrou a arena do bumbódromo, levando a galera ao delírio ainda no final desse primeiro quadro.
Nesse ano os tuxauas do Garantido impressionaram pela grandiosidade e integração com o módulo alegórico do Dabacuri Tribal, mas faíscas de fogos de artifício sobressaltaram e precisaram ser contidas.
O pajé do Garantido, Adriano Paketá, fez sua primeira aparição junto com as tribos indígenas.
As figuras obrigatórias do auto do boi e demais integrantes do elenco do Garantido fizeram belas apresentações, levando a galera ao ápice da animação, vibrando com muita intensidade a cada novo quadro apresentado.
Outro grande momento desta primeira noite do festival foi a interpretação da canção “Rosas Vermelhas”, pelas cantoras Márcia Siqueira e Roci Mendonça acompanhadas pela jornalista Naiandra Amorim.
O bumbá Garantido terminou sua primeira noite de apresentação faltando apenas um minuto para o esgotamento do tempo limite estipulado em regulamento.
As fotos que ilustram essa matéria são de Luíza Vieira, que diretamente de Parintins, onde está torcendo por seu Garantido, enviou o registro de grandes momentos do touro branco em sua primeira noite no bumbódromo amazônico.
por Sidnei Louro Jorge Júnior