Imperatriz Leopoldinense: 65 Anos de História e uma Trajetória Vitoriosa no Carnaval Carioca

Em 6 de março de 1959, uma potência ascendeu no carnaval carioca: a Imperatriz Leopoldinense. Nascida na Leopoldina, a agremiação rapidamente conquistou seu espaço com grandes desfiles.

Ao longo de sua história, a Imperatriz traçou uma trajetória de glória e tradição. Com 9 títulos do Grupo Especial e vários outros em divisões inferiores, a escola se consolidou como uma das maiores potências do carnaval carioca. Seu nome, uma reverencia à Estrada de Ferro Leopoldina, que marcou o bairro de Ramos, berço da agremiação e palco de tantas alegrias.

A saga da Imperatriz é recheada de momentos inesquecíveis. Em 1972, a escola ganhou fama nacional ao participar da novela “Bandeira 2″ da Rede Globo com o samba-enredo “Martim Cererê“, o primeiro a integrar a trilha sonora de uma novela. A partir daí, a Imperatriz trilhou um caminho de ascensão, culminando no bicampeonato em 1980 e 1981 com os desfiles memoráveis do carnavalesco Arlindo Rodrigues.

Em 1989, a Imperatriz emocionou o público com o clássico samba-enredo “Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós!”, conquistando mais um título para Ramos. A escola também se destacou pela inovação, com a dupla Rosa Magalhães e Fábio de Mello revolucionando o quesito comissão de frente e liderando a agremiação a um período de grande sucesso.

Entre 1994 e 2001, a Imperatriz viveu sua “era de ouro”, conquistando cinco títulos e se consolidando como uma das maiores potências do carnaval carioca. A dupla Maria Helena e Chiquinho, mãe e filho, defendeu o pavilhão Leopoldinense por 21 anos e conquistou seis títulos, tornando-se um dos maiores símbolos da história da escola.

Outros grandes personagens marcaram a história da Imperatriz, como Zé Katimba, Preto Jóia e Guga, este último o maior vencedor de sambas-enredo da agremiação, com 15 composições. O posto de Rainha de Bateria já foi ocupado por grandes celebridades como Luciana Gimenez, a cantora Iza e Luiza Brunet, que reinou por 15 anos em duas ocasiões.

Em 2023, a Imperatriz pôs fim a um jejum de 22 anos sem títulos, consagrando-se campeã do Grupo Especial sob a liderança do carnavalesco Leandro Vieira e da presidente Catia Drumond. No último carnaval, a escola se consolidou como uma das grandes campeãs do Grupo Especial ao conquistar o vice-campeonato com o enredo que apresentou uma temática e estética da cultura cigana.

Que a estrela da Leopoldina continue a brilhar no carnaval carioca, inspirando e emocionando o público com seus desfiles.

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