Mangueira: Evelyn Bastos, rainha de bateria, homenageia Anastácia durante Feijoada da Campeã.
No ensaio técnico da escola em fevereiro, Evelyn já havia se vestido em referência a escrava mineira do século 18. No imaginário popular, Anastácia era uma mulher de linda e rara beleza, que chamava atenção de qualquer homem. Ela era curandeira, ajudava os doentes, e com suas mãos, fazia verdadeiros milagres. Por se negar a ir para a cama com seu senhor e se manter virgem, apanhou muito e foi sentenciada a usar uma máscara de ferro por toda a vida, só tirada às refeições, e ainda sendo espancada, o que a fez sobreviver por pouco tempo, durante o qual sofreu verdadeiros martírios. Quando Anastácia morreu, seu rosto estava todo deformado. Anastácia é cultuada tanto no Brasil quanto na África.
Redação: Thiago Cânepa Amorim