O carnavalesco Marcus Ferreira, carioca da gema, nascido no ano de 1984, quando se estava inaugurando o sambódromo do Rio de Janeiro, é graduado como design Gráfico e Arquiteto.
Marcus já foi por várias vezes campeão em concursos na Internet, onde o carnaval acontece na modalidade virtual.
Como carnavalesco, além de atuar no Rio de Janeiro, já teve passagens pelos carnavais de Brasília e também por Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.
O ano de 2009 marcou o primeiro carnaval do artista na Mocidade de Vicente de Carvalho, na época desfilando na Intendente Magalhães, quando apresentou o tema de enredo “Pelas Ruas da Cidade, abram alas para a Mocidade”, tendo com este desfile alcançado a terceira colocação, no então grupo Rio de Janeiro 2, posição esta que promoveu a escola a subir de grupo naquela ocasião. Essa situação fez com que o carnavalesco permanecesse na escola para o próximo carnaval, quando apresentou o tema “Bonecas… Impossível não se apaixonar por elas…”, desta vez tendo a agremiação ficado com um nono lugar na classificação final do grupo Rio de Janeiro 1.
No carnaval de 2011 Marcus foi o autor do enredo “Hilária Batista de Almeida” apresentado pela Unidos de Padre Miguel.
No carnaval de 2011, Marcus Ferreira estreou na pista da Marquês de Sapucaí pela Estácio de Sá, na época no grupo de acesso A. Nessa estreia o tema escolhido foi “Rosas”, desfile muito elogiado na ocasião, rendendo a escola uma terceira colocação. Continuando na Estácio, no carnaval de 2012, o carnavalesco desta vez trouxe uma homenagem da escola à Luma de Oliveira, que por muitos anos cruzou a Marquês de Sapucaí, por várias agremiações cariocas, tendo o desfile rendido a escola um sétimo lugar apenas.
O ano de 2013 foi de muito trabalho para o artista, que se dividiu entre três agremiações carnavalescas distantes muitos quilômetros, uma da outra, já que suas sedes físicas localizavam-se em Brasília, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Na capital federal trabalhou na Asa Norte que sagrou-se campeão do carnaval naquele ano. No Rio Grande Sul planejou o desfile da agremiação “Os Rouxinóis”, da cidade fronteiriça de Uruguaiana, conquistando um terceiro lugar. No Rio de Janeiro Marcus Ferreira fez a Jacarezinho, naquele carnaval na série A e com o enredo “Puxador, não Intérprete! Por Mestre Jamelão!”, alcançou um 18º lugar, classificação que rebaixou a escola para o grupo inferior.
Em 2014 foi a vez de Marcus estrear na Renascer de Jacarepaguá, com enredo em homenagem ao caricaturista Lan. No ano seguinte Marcus não teve trabalho solo na pista de desfile. Em 2016 voltou a ativa pela União do Parque Curicica e com “Corações Mamulengos! Coloriu a pista da Sapucaí, ficando ao final com um 11º lugar.
No carnaval de 2017 Marcus planejou o desfile da Império Serrano e a escola apresentou o tema “Meu Quintal é maior do que o Mundo”, desfile que levou a escola da Serrinha de volta ao grupo especial, já que o campeonato foi alcançado. Surpreendentemente Marcus Ferreira não ascendeu juntamente com o Império Serrano para a elite do carnaval carioca, já que outro profissional foi contratado pela agremiação para o desfile de 2018.
O carnaval de 2018 foi de muito trabalho já que de novo Marcus dividiu-se entre dois projetos, ambos no carnaval carioca, um na série A e outro na série B. Pela série A o trabalho foi na Acadêmicos da Rocinha e pela série B fez o desfile da União do Parque Curicica, tendo alcançado um segundo lugar.
Em 2019 Marcus permaneceu no grupo A, mas desta vez estreando pela Inocentes de Belford Roxo com o enredo “O Frasco do Bandoleiro”, desfile muito elogiado pelos expectadores que estavam na Sapucaí, mas que no final ficou apenas com o nono lugar.
Depois de ter sido inclusive anunciado como carnavalesco de uma agremiação da série A do carnaval do Rio para 2020, numa daquelas reviravoltas que o carnaval apresenta, Marcus acabou sendo apresentado como carnavalesco da Unidos do Viradouro para 2020, em parceria com o também carnavalesco Tarcísio Zanon, que em 2019 foi campeão com a Estácio de Sá no grupo de acesso, com a proposta de enredo intitulada “Viradouro de Alma Lavada”.
Por Sidnei Louro Jorge Júnior