Na primeira noite de apresentação, trouxe o tema “Mátria Brasilis: Do Caos À Utopia”, tendo utilizado o tempo de duas horas e vinte minutos para desenvolver suas representações.
Logo em seguida à apresentação de seu rival, o boi Garantido, o Caprichoso entrou no bumbódromo em uma abertura triunfal.
O levantador de toadas do boi azul, David Assayag, sustentou com força e garra as músicas sob sua responsabilidade, levando a torcida do Caprichoso ao delírio.
Foi a alegoria “Yêba, A Deusa Brasilis”, criada pelo artista Lenilson Bentes que deu início à apresentação do boi da estrela na testa.
A marujada do Caprichoso cadenciou a apresentação da agremiação do início ao fim, com muita maestria e firmeza.
Assim como seu rival, o boi Caprichos, em sua primeira aparição também surgiu na galera. A porta-estandarte Marcela Marialva surgiu ao som da toada “Deusa da Constelação”.
Passado o primeiro momento, na seqüência a segunda alegoria trouxe a lenda amazônica da “Mura-Pirahã: Três Preces de Esperança”. A cunhã poranga surgiu com a toada “Cunhã-poranga Yaci”.
Interpretando a toada “Pesadelo dos Navegantes”, uma das grandes surpresas do Caprichoso, foi a participação do cantor Arlindo Jr., ex-levantador de toadas e apresentador do bumbá Caprichoso.
Juntamente com a terceira alegoria, “Festa de Um Boi Brasileiro”, surgiu a sinhazinha da fazenda, outra das figuras obrigatórias do auto do boi bumbá.
Já indo para o final da apresentação do Caprichoso, o líder indígena Davi Kopenawa leu um texto em sua língua nativa, pedindo a preservação da natureza.
Foto: Portal A Crítica
por Sidnei Louro Jorge Júnior