Do sonho e da união de sambistas do Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos de Vila Madalena e Bloco Boca das Bruxas surge a Escola de Samba Pérola Negra. O nome apareceu da visão de seus fundadores por ser a Pérola Negra uma joia rara, usando a alusão de “A Joia Rara do Samba”. Outra versão é que seu nome é sugestão de seu fundador, que observava uma garrafa da cerveja Pérola Negra. Sua estreia no Carnaval paulistano ocorreu no ano de 1974, levando para a avenida São João o tema enredo “Piolim, Alegria Circo História”, resultado: Pérola Negra campeã do Grupo 3 da UESP. Com esse resultado surpreendente, pessoas ainda indecisas resolveram aderir ao projeto e no Carnaval de 1975, quando contagiaram a avenida com o enredo “A São Paulo de Adoniran”, o resultado não poderia ser outro senão: Pérola Negra, campeã do Grupo 2 da UESP. Em 1976, com o enredo “Portinari, Pintor do Povo”, passou a fazer parte da elite do Carnaval paulistano, tornando-se a “febre” do momento. Tiveram vários momentos inesquecíveis de glórias e desafetos, alegrias e tristezas, mas sem perder a paixão pelo samba que é a nossa alegria palavras bem lembradas na letra do nosso hino; composto pelo poeta Pasquale Nigro, compositor e um dos idealizadores da escola. Morador da tão singular comunidade da Vila Madalena e ainda ativo nos assuntos da escola. A Pérola Negra está localizada em uma região da cidade de São Paulo que vem se valorizando nos últimos tempos, a Vila Madalena. Mas a sua presença no lugar vem desde quando a Vila era um bairro de operários e ainda não tinha todo o agito dos dias atuais.