No dia 30 de Abril de 2019, amantes do samba lamentavam a morte da cantora e compositora Beth Carvalho. Conhecida como a Madrinha do Samba e um dos maiores nomes da história do gênero, Beth faleceu no Rio, aos 72 anos em decorrência de uma infecção generalizada.
A carioca Elizabeth Santos Leal de Carvalho nasceu no dia 05 de maio de 1946. Na infância surgiu o gosto pela dança e pela música. Sua primeira gravação foi um compacto foi lançado em 1965. Quatro anos depois despontava com seu grande sucesso, “Andança”, título de seu primeiro LP.
A partir dos anos 70 emplacou diversos sucessos como “Saco de Feijão”, “Olho por Olho”, “Coisinha do Pai”, “Vou Festejar”, “As rosas não falam” e “Folhas Secas”, “Camarão Que Dorme a Onda Leva” ,entre outros.
Apaixonada pela Mangueira e pelo Bloco Cacique de Ramos, a sambista sempre participava dos desfiles de ambas agremiações. No Cacique tornou-se madrinha de vários sambista que lá começavam suas carreiras, casos de Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz. Outra grande paixão era o seu time de coração, o Botafogo de Futebol e Regatas.
A cantora teve sua um gravação sua usada pela NASA. O fato ocorreu em 1997, quando “Coisinha do pai” foi programada pela engenheira da agência do governo dos EUA para ativar um robô em missão no planeta Marte.
Com repertório vasto e uma das responsáveis por popularizar o gênero Samba, Beth Carvalho deixou o legado que hoje é referencial no universo do samba.