Imperatriz Leopoldinense
A primeira escola a abrir o desfile do grupo especial, na noite desta sexta feira (22), é a Imperatriz Leopoldinense, que olha para a própria história e traz como enredo: “Meninos, eu vivi… Onde canta o sabiá, onde cantam Dalva e Lamartine”, uma celebração ao carnavalesco e figurinista Arlindo Rodrigues.
Arlindo volta à Sapucaí sendo homenageado pela escola a qual deu o primeiro título e o primeiro bicampeonato. E a importância deste enredo não se dá apenas ao celebrar seu requinte e bom gosto, ou ainda referenciar o último desfile do artista na escola de Ramos. Para este carnaval, o Arlequim retorna à Sapucaí tendo a sua vida e história sendo revisitadas por sua aluna, a carnavalesca Rosa Magalhães. E é com serpentinas enrolando foliões, com dominós e colombinas envolvendo corações que a Imperatriz conta sua história na avenida!
A escola apresentou um pequeno problema logo início de seu desfile, uma integrante da comissão de frente perdeu parte da fantasia e ficou de sutiã no primeiro módulo de jurados, o que pode descontar pontos da escola. O terceiro carro, com três elefantes brancos, teve dificuldades de atravessar a avenida e abriu alguns clarões durante o desfile.
No final, a escola trouxe uma homenagem para Joãozinho 30 e ao patrono Luizinho Drumond, morto ano passado. O Carnaval de 2022 também marca a volta da carnavalesca Rosa Magalhães, que saiu da escola há 13 anos. Com ela, a escola conquistou cinco títulos, o último há 21 anos, em 2001. Rosa, que foi aluna de Arlindo, também desfilou como destaque à frente de um dos carros. Além de Iza comandando a bateria, Fafá de Belém desfilou pela escola como destaque no carro abre-alas. Outra famosa musa da escola foi Carla Prata. A escola cruzou a avenida em uma hora e sete minutos, totalizando 67 minutos de desfile.
Foto de Capa: Nilton Brito/NB Photopress