RJ – Acadêmicos do Salgueiro: 71 anos de tradição de uma escola “nem melhor, nem pior, apenas diferente”

Em 5 de março de 1953, a fusão das escolas de samba Depois Eu Digo e Azul e Branco deu origem à Acadêmicos do Salgueiro. Desde então, a escola se consolidou como uma das mais tradicionais e inovadoras do carnaval carioca, ostentando nove títulos de campeã e 10 vice-campeonatos no Grupo Especial do Rio de Janeiro.

Acervo O Globo

A Década de Ouro:

A década de 1960 marcou a história do Salgueiro com três campeonatos, enredos memoráveis como “Xica da Silva” e “Festa para um Rei Negro“, e uma contribuição definitiva para a mudança dos desfiles das escolas de samba. Figuras como Arlindo Rodrigues, Fernando Pamplona, Joãosinho Trinta e Maria Augusta Rodrigues foram fundamentais para a criação de uma nova estética para os desfiles, colocando o negro no papel de protagonista.

Acervo O Globo

Enredos Marcantes:

Ao longo de sua história, o Salgueiro apresentou diversos enredos marcantes que encantaram o público e entraram para a história do carnaval carioca. Entre eles, destacam-se “Peguei um Ita no Norte” (1993), considerado um dos melhores de toda a era sambódromo, e “Tambor” (2009), que rendeu à escola seu último título.

Acervo O Globo

Galeria de Notáveis:

O Salgueiro possui em sua galeria de notáveis sambistas históricos como Casemiro Calça Larga, Mestre Louro, Djalma Sabiá, Haroldo Costa, Narcisa, Irmãs Marinho, Julio Machado e Paula do Salgueiro, entre outros.

Djalma Sabiá – Reprodução

Uma História de Tradição e Inovação:

Reprodução

Ao longo de sua história, a escola contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento do carnaval carioca. Com seu lema “nem melhor, nem pior, apenas uma escola diferente“, o Salgueiro continua a encantar o público com seus desfiles grandiosos e emocionante

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