A segunda escola do Grupo Especial deste noite de domingo, 11 de fevereiro, foi a Beija-flor de Nilópolis que desfilou abusando do luxo e grandiosidade.
A escola viajou para Maceió a azul e branco de baixa fluminense, enreda-se pelos devaneios de Benedito dos Santos, o Rás Gonguila, e embarca numa jornada encantada de reis negros e folguedos afro-brasileiros, com as nobrezas de Maceió, de Nilópolis e da Etiópia. O enredo “Um delírio de carnaval na Maceió de Rás Gonguila” é desenvolvido por João Vitor Araújo.
Os bailarinos da comissão de frete, coreografada por Jorge Teixeira e Saulo Finelon, representaram as brincadeiras do menino Benedito nas ruas da velha capital alagoana conduz seus sonhos e delírios ao encontro de sua ancestralidade e coroação. Claudinho e Selminha Sorriso, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, se apresentaram como rei e rainha os líderes do Quilombo dos Palmares: Zumbi e Dandara.
Os Mestres Rodney e Plino trouxeram 240 ritmistas caracterizados de etnia Omí para o sambódromo. A menina, Lorena Raíssa, Rainha da bateria, estava linda mais bela guerreira da etinia Omí.
No comando do carro de som Neguinho da Beija-Flor, deu o tom para comunidade nilopolitana cantar: aqui é beija-flor doa a quem doer.
