O segundo dia dos mini desfiles na passarela da Cidade do Samba, realizado neste domingo (27/2), marcando a abertura do Rio Carnaval 2002, foi marcado pela emoção dos sambista em cortejo, após o hiato da pandemia. Algumas Agremiações mostraram que já estariam prontas ou quase para desfilar oficialmente, caso as datas não tivessem sido adiadas para os dias 22, 23 e 30 de abril. Isso fez com que o espetáculo ficasse ainda mais emocionante, mexendo com o coração da plateia.
Na segunda noite, o povo cantou, sambou e aplaudiu a comunidade do Paraíso do Tuiuti, Unidos da Tijuca, Mangueira, Mocidade, Grande Rio e Viradouro.
Cada Escola levou um contingente de 150 sambistas, aproximadamente, entre eles integrantes da comissão de frente, baianas, passistas, ritmistas, casais de mestres-salas e porta-bandeiras, baianas, velha guarda, intérprete e equipe de acompanhamento. Algumas apresentaram destaques com fantasias riquíssimas, que mereceram os aplausos da plateia que se concentrava ao longo do gradil que delimitava a pista de desfile.
O encerramento ficou por conta da atual campeã, Unidos do Viradouro, que entoando seu samba para 2022, carregou os que assistiam, formando um bloco no final. Foi a prova que o carioca sente saudades do cortejo das escolas de samba.
Diretores da LIESA e das Escolas do Grupo Especial se uniram na organização e para o sucesso do evento na Cidade do Samba. Assim como na primeira noite, o Presidente da LIESA, Jorge Perlingeiro, e Gabriel David, diretor de marketing da Liga, não compareceram, ambos em viagem para fora do país. Outras ausências foram Neguinho da Beija Flor que, por compromissos profissionais, não desfilou com sua escola na primeira noite, e Paola Oliveira, que não desfilou com a Grande Rio, onde ocupa o cargo de Rainha de Bateria.