O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, comemorou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender uma ordem judicial que proíbe o “passaporte de vacinação” – em alguns espaços fechados. Segundo o prefeito, a vacinação é a única forma de permitir as eventos como o Reveillon e o Carnaval. Em contrapartida, Daniel Soranz, secretário municipal de saúde, afirmou que a realização do carnaval depende das taxas de contágio de Covid-19.
Neste domingo (03/10), Paes disse que a ciência vem permitindo que se pense em carnaval em Fevereiro, sem a necessidade de distanciamento.
“A única certeza que a gente tem é que estamos vacinando todo mundo, e com todo mundo vacinado, a vida volta ao normal. Quem vai ficar fazendo distanciamento no Carnaval? Fica até ridículo, pedindo um metro de distância. Se tivesse, eu seria o primeiro a desrespeitar” — disse o prefeito, que explicou, ainda, que o passaporte não será eterno — “Pelo o que estou vendo, as pessoas estão muito colaborativas. Mais um tempo e a gente para de exigir“.
Um documento produzido e apresentado por médicos da Fiocruz e Roberto Medronho UFRJ aponta que, para a realização de grandes eventos, seria necessário que 80% da população esteja totalmente vacinada, além da baixa taxa de contágio e a disponibilidade de leitos. A função do documento é orientar o poder público na tomada de decisões.
A Prefeitura do Rio possui comprovante obrigatório de vacinação em locais como academias; campos esportivos e ginásios; cinemas, teatros; locais para visitar turistas, museus, galerias de arte, galerias, aquários, parques de diversões, parques de diversões, parques aquáticos, espetáculos e feiras automóveis; Conferências, conferências e feiras comerciais.
Liesa estuda suspender desfiles se não houver liberação de 100% do público
Nesta ultima semana, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, Jorge Perlingeiro, afirmou que, caso não haja garantia de 100% de público na Marquês de Sapucaí no Carnaval 2022, os desfiles de Carnaval serão adiados para julho: “Caso não possamos realizar o Carnaval em sua plenitude no mês de fevereiro, o espetáculo será prorrogado para julho. Não podemos reduzir o seu tamanho, nem o público, porque assim não teremos dinheiro para bancar o evento, e nem a participação dos componentes”, afirmou
A declaração foi dada em uma audiência pública realizada pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro.