Até a apuração de ontem, o Acadêmicos do Salgueiro era a escola mais regular do Grupo Especial, em relação aos resultados e classificação, mesmo com hiato de 14 anos sem conquistar o título.
Sexta colocada no último carnaval, o Acadêmicos do Salgueiro foi a quinta escola a desfilar no Domingo de Carnaval. Desenvolvido pelo carnavalesco Edson Pereira, A tradicional academia tijucana apresentou o enredo intitulado “Delírios de um paraíso vermelho“. O enredo versava sobre a valorização da liberdade de expressão, além de mostrar que cada um constrói o seu próprio paraíso.
A pior avaliação da escola foi justamente no quesito enredo, onde o Salgueiro recebeu duplo 9,7, um 9,8 e um desmoralizante 9.6. Lembrando que os julgadores podem dar notas entre 9 e 10, com fração de décimos neste intervalo.
Refletindo o tema proposto, o samba do Salgueiro deste foi avaliado com as notas 9.8, 9.8, 9.9, 9.9, sendo considerado o pior do ano pela banca avaliadora do carnaval de 2023.
Outro quesito que refletiu a decepcionante performance salgueirense foi o quesito Evolução. A dificuldade de colocar alegorias gigantescas na pista causou contratempos na fluidez do cortejo tijucano. Notas como 9.9 9.9 9.9 e 9.8 foi o resultado da evolução catastrófica apresentada durante o desfile do salgueiro.
Em contrapartida, a comunidade salvou o quesito harmonia. Assim como a excelente bateria, que mais uma vez gabaritou o quesito. Sidclei e Marcela Alves foram os únicos a receber todas nota máximas no quesito mestre sala e porta bandeira.
Contando com descarte das menores notas, o talentoso carnavalesco Edson Pereira conseguiu somar os 30 pontos suficientes para os quesitos fantasias e alegorias. De fato deslumbrantes.