Maior detentora de títulos no carnaval carioca, a Portela foi a segunda escola a desfilar no segundo dia de desfiles do Grupo Especial. A azul e branca realizou um desfile emocionante, porem problemas uma das alegorias cabe preocupação.
Completando 100 anos de Fundação, a “A Majestade do Samba” levou as comunidades de Oswaldo Cruz e Madureira, à Sapucaí, para celebrar e dar início às comemorações do seu centenário.
A tradicional azul e branca da zona norte do Rio, tem como enredo deste ano, a sua própria história. “Portela – o Azul que vem do infinito“, de autoria dos carnavalescos Renato e Márcia Lage, onde contou os cem anos da agremiação a partir do olhar de personagens importantes da escola. Saudosos Personagens desta historia centenária foram relembrados durante o desfile.
Com coreografias pertinentes à proposta do enredo, a Comissão de Frente abriu o desfile da águia de Madureira, sob o comando de Leo Senna e Kelly Siqueira. A dupla, que esteve presente no último campeonato da Portela, em 2017, retornou no último ano perdendo apenas dois décimos no quesito. O grupo apresentou de forma poética os momentos de inspiração de Paulo, Caetano e Rufino à criação da Portela e de seus símbolos sagrados: as cores da bandeira e a Águia.
Marlon Lamar e Lucinha Nobre, formam o primeiro casal de Mestre Sala e Porta Bandeira. A dupla, indo para o quarto carnaval dançando juntos, pretende superar a excelente performance do carnaval passado, onde tiveram apenas uma nota diferente de 10, nos cinco módulos de julgamento. Seguindo os passos dos fundadores da Portela, o casal simbolizou a nobreza portelense e a essência da Majestade do Samba.
O ensaio contou com personalidades marcantes na história da escola. A baluarte Tia Surica, a lendária Porta Bandeira Wilma Nascimento, Marisa Monte, Tereza Cristina e Zeca Pagodinho emocionaram o público.
Carlos Reis, primeiro destaque e guardião da águia, símbolo da agremiação, brilhou mais uma vez na posição.
O intérprete Gilsinho, empolgou o cortejo azul e branco ao som do samba enredo, de autoria dos compositores Wanderley Monteiro, Vinicius Ferreira, Rafael Gigante, Edmar Jr, Bira e Marcelāo.
O time de Musas Portelense foi representado por Alice Alves, Amanda Oliveira e Shayene Cesário.
A excelente bateria da Portela manteve a cadência até o final do ensaio. Sob a regência do experiente Mestre Nilo Sérgio, a “Tabajara do Samba” quer repetir as cinco notas máximas obtidas em 2022.
Destaque para a Rainha de Bateria, Bianca Monteiro, que completa seis carnavais brilhando à frente dos ritmistas Portelenses. Ex-Rainhas e madrinhas da bateria, como Edclea das Neves,Adriane Galisteu, Sheron Menezzes e Luiza Brunet, também marcaram presença na celebração do centenário.
Um das alegorias do belo cortejo azul e branco bateu na lateral da pista prejudicando o andamento da evolução da escola durante parte do desfile.