RJ – Em parceria com Alexandre Louzada, André Rodrigues é oficializado como carnavalesco da Beija-Flor

Veterano da Marquês de Sapucaí, o carnavalesco Alexandre Louzada assinará o Carnaval da Beija-Flor, em 2023, com André Rodrigues, artista com quem já dividiu a preparação para o desfile vice-campeão deste ano. Selada oficialmente nesta sexta-feira, a parceria foi proposta por Louzada e aceita com felicidade por Anísio Abraão David, presidente de honra da escola.

A nova parceria engrandecerá o espetáculo proporcionado pela azul e branca ao aliar os talentos de um profissional multicampeão, que figura entre os maiores nomes do Carnaval do Brasil, e de um dos nomes mais promissores da nova geração da folia.

Louzada, que dispensa apresentações, já conquistou seis títulos na elite do Carnaval carioca e outros dois no de São Paulo. É o único a comandar um barracão na Cidade do Samba depois de já ter tido passagens repletas de êxito pelas agremiações mais tradicionais da festa: Portela, Mangueira, Mocidade e a própria Beija-Flor, onde tem trabalhado ininterruptamente desde 2020.

 – Estou feliz em poder contar com o André. Combinamos de nos acertarmos sempre, acima de tudo, sem espaço para qualquer conflito. Sabemos o que cada um faz de melhor e isso é o que guiará o trabalho, sem uma divisão de tarefas específica – diz Louzada, completando: – É uma honra permanecer à frente do Carnaval da Beija-Flor, escola que me acolhe com tanto carinho e com a qual me identifico tanto.

Rodrigues, por sua vez, arrebatou o Carnaval carioca antes dos 30 anos de idade: por 13 temporadas, atuou como figurinista e projetista na Unidos de Vila Isabel, Grande Rio, Mocidade, União da Ilha e Império Serrano, bem como nas paulistas Vai-Vai e Mocidade Alegre. Em 2022, além da Beija-Flor, também assinou os desfiles da Acadêmicos do Sossego (Série Ouro do Rio) e da Mocidade Unida da Mooca (Grupo de Acesso 1 em SP): saiu ovacionado dos dois Sambódromos, o paulista e o carioca, pronto para alçar voos maiores.

 – Estou muito feliz em dar continuidade ao trabalho dentro da Beija-Flor. Esse espaço é o reconhecimento daquilo que construímos juntos por quase dois anos e que tem o Louzada como grande fio condutor desta união – afirma Rodrigues, numa referência ao enredo desenvolvido em torno da intelectualidade negra: – Nós, eu a escola, nos reconhecemos e precisamos construir um legado de vitória e também de identidade. Me considero um tradutor que está a serviço do real sentimento e valor das escolas de samba.

Rodrigues também agradeceu a Reis pelo convite, a Louzada pela acolhida e aos profissionais da “fábrica de sonhos” da Beija-Flor:

Muito a agradecer a todos, principalmente ao barracão que me abraçou de forma tão bonita e aos meus amigos e familiares que estão me dando força neste passo tão incrível.

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