Décima colocada no último carnaval, a Imperatriz Leopoldinense foi a quarta escola a desfilar na ultima noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro. Após o rebaixamento sofrido em 2019, a Rainha de Ramos fez seu segundo desfile consecutivo no principal grupo do carnaval carioca, onde conquistou oito títulos.
A Presidente Cátia Regina Drumond levou sua comunidade, para uma grande festa nordestina na Sapucaí. E os moradores, da Zona da Leopoldina, Norte do Rio de Janeiro, corresponderam com um desfile correto.
A escola contratou o carnavalesco Leandro Vieira, que desenvolveu o enredo, deste ano, inspirado nos cordéis nordestinos que contam histórias sobre a chegada de Virgulino Ferreira da Silva, o cangaceiro Lampião, ao céu e ao inferno.
Coreografada por Marcelo Misailidis, bailarino do Theatro Municipal, a comissão de Frente representou Cenas da vida de Lampião e seu bando, com contornos lúdicos, fugindo de uma perseguição.
Phelipe Lemos, que retorna à escola, e Rafaela Theodoro, 1° casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, a dupla retomou a parceria após sete anos afastada, representaram a peleja que Lampião enfrenta no pós-morte. Lemos e Theodoro dançaram juntos na Imperatriz nos carnavais de 2011 a 2015.
Pitty de Menezes, contratado nesta temporada para comandar o carro de som, cantou o samba da parceria dos compositores Me Leva, Gabriel Coelho, Miguel da Imperatriz, Luiz Brinquinho, Antonio Crescente e Renne Barbosa.
Ex Rainha do Carnaval, a musa Ketula Mello vai para seu quinto desfile na Imperatriz Leopoldinense.
Sob o comando de Mestre Lolo, a bateria “Swing da Leopoldina” mostrou porque recebeu todas as notas máximas no último carnaval. A bateria cruzou a avenida, tendo à sua frente a jovem Rainha Maria Mariá, moradora do Complexo Alemão e estreante no cargo.
