O departamento jurídico da Liga Independente das Escolas de Samba (LIESA) negou os recursos de revisão de notas apresentados pela Unidos de Padre Miguel (UPM) e Grande Rio. A decisão foi tomada após reunião interna na sede da entidade, com a presença da diretoria executiva, do corpo jurídico e da presidência do Conselho Deliberativo.
O parecer do departamento jurídico esclarece que o regulamento do Carnaval 2025, o Manual do Julgador deste ano e o estatuto da entidade não preveem recursos em função de notas atribuídas por jurados. Diante disso, as agremiações poderão recorrer ao Conselho Deliberativo e, em última instância, à Assembleia Geral.
No caso da UPM, a escola apresentou um ofício nesta terça-feira (18), solicitando a marcação de uma Assembleia Geral para debater o caso. A escola questiona pontos perdidos no quesito enredo, alegando que a justificativa dada por uma jurada foi preconceituosa.
A Grande Rio também apresentou recurso, questionando um décimo perdido no quesito bateria. A escola alega que houve inconsistência na avaliação dos jurados e que a perda desse décimo impediu um possível empate com a Beija-Flor, campeã do Carnaval 2025.
A decisão da LIESA mantém o resultado oficial do Carnaval 2025, mas abre a possibilidade para que as escolas recorram a outras instâncias da entidade em busca de seus direitos.