A Estação Primeira de Mangueira, uma das maiores escolas de samba do Rio de Janeiro, encerrou a noite de ensaios técnicos na Marquês de Sapucaí no último sábado (1º) com um espetáculo emocionante.

A Verde e Rosa apresentou um pouco do que o público pode esperar para o Carnaval 2025, com o enredo “À Flor da Terra – No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões“, desenvolvido pelo carnavalesco Sidnei França.

A escola contou com a participação de diversas personalidades, como Clara Moneke, David Reis, Eli Ferreira, Gabz e JP Rufino, que abrilhantaram ainda mais o cortejo. A comissão de frente, sob o comando de Lucas Maciel e Karina Dias, apresentou uma coreografia impecável.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Matheus Olivério e Cinthia Santos, encantou o público com sua elegância e apresentação poderosa.

A bateria “Tem que respeitar meu tamborim“, comandada pelos Mestres Rodrigo Explosão e Taranta Neto, se destacou pela cadencia. Soberana, a Rainha Evelyn Bastos foi ovacionada pelo show de performance com samba raiz.
O intérprete Marquinho Art Samba, ao lado de Dowglas Diniz, conduziu o samba-enredo com maestria, emocionando a todos. A letra, que fala sobre a história dos povos negros no Rio de Janeiro, ecoou na voz da comunidade, que vibrou a cada verso, mantendo uma harmonia perfeita.
A Mangueira será a última escola a desfilar no Grupo Especial, no domingo de Carnaval, dia 2 de março. A agremiação promete um desfile inesquecível, celebrando a rica história e a cultura negra do Rio de Janeiro.