Em 2025, a União da Ilha a levará para a Sapucaí a história de uma figura emblemática do Rio de Janeiro do século XIX: uma bailarina revolucionária que desafiou normas e valorizou a cultura negra.
A trajetória de Marietta Baderna desafiou as convenções da época. Bailarina do erudito, ela também era amante das ruas, onde se conectava com as camadas populares, levando os passos da Cachucha e do Lundu ao Theatro Lírico.
Sua arte era considerada escandalosa e exaltada, mas também aclamada por jovens românticos que lutavam por ideais liberalistas. Seu sobrenome se tornou sinônimo de confusão e sua história foi repleta de talento, ousadia e resistência.
O enredo será desenvolvido pelo carnavalesco Marcus Ferreira, que estreia na União da Ilha após dois carnavais na Mocidade Independente de Padre Miguel.