Seis vezes campeã do carnaval carioca, a Mocidade Independente de Padre Miguel brilhou com sua comunidade da Vila Vintém, Zona Oeste do Rio, na Avenida Marquês de Sapucaí.
Na luta por sua sétima estrela, a verde e branca contratou o carnavalesco Marcus Ferreira, que trabalhou no enredo “Terra do meu céu, estrelas do meu chão”. O tema abordou o legado dos artistas discípulos de Mestre Vitalino no Alto do Moura, estado de Pernambuco. O local é considerado pela Unesco, como o maior centro de arte figurativa das Américas.
O emocionante desfile foi marcado por um belo conjunto de fantasias e alegorias. Com Simbolismos inspirados na arte e cultura do Estado de Pernambuco.
Com coreografias pertinentes ao enredo, a Comissão de Frente abriu o desfile da Mocidade sob o comando de Paulo Pinna. A comissão revelou o nascimento de um dos mais importantes discípulos do “Deus do Barro: Severino Vitalino, filho de Vitalino Pereira do Santos, no seio de um “Presépio Nordestino”.
Diogo Jesus e Bruna Santos, primeiro casal de Mestre Sala e Porta Bandeira da escola, fizeram alusão ao Marmeleiro, árvore símbolo do Alto do Moura, o casal representa as ramificações deste arvoredo da vegetação do agreste pernambucano.
O intérprete Nino do Milênio empolgou e embalou a comunidade ao som do samba enredo, de autoria dos compositores Diego Nicolau, Richard Valença, Orlando Ambrósio, Gigi da Estiva, W. Correa, Leandro Budegas e Cabeça do Ajax.
Conhecida por inovar com paradinhas e bossas, a bateria “Não Existe Mais Quente” teve e regência de mestre Dudu. Indo para seu décimo primeiro carnaval no cargo, Dudu é o Segundo Mestre com mais tempo no comando bateria da Mocidade. Atrás apenas do Lendário Mestre André. Pela terceira vez, tem a companhia da Rainha Giovana Angélica.
