RJ – Nas redes sociais já circulam fotografias de protótipos de fantasias da Beija Flor de Nilópolis para 2022

Para o próximo carnaval carioca a Beija Flor de Nilópolis, quatorze vezes campeã do carnaval da Cidade Maravilhosa, vai apresentar na Sapucaí o enredo Empretecer o pensamento é ouvir a voz da Beija-Flor” do carnavalesco Alexandre Louzada.

Circulam já pelas redes sociais registros de protótipos de fantasias que serão apresentadas pela agremiação nilopolitana em seu próximo desfile.

ALA 9 – Kabessilê AntôniosQuem talha em madeira e cobre de ouro os adornos para o rei das igrejas? Como soberanos das pedras, esculpimos com perfeição os muitos caminhos da devoção.Somos influenciados em diversos campos por nossos cosmos ancestrais. Não à toa construímos obras de grande valor através do tempo, seja nos museus, nas ruas ou nos altares.Pincelamos o eterno de azul ao trazer os muitos tons de negros e suas obras atravessadas pela cosmologia africana. São as artes, que até mesmo as estruturas brancas e racistas legitimaram, que apresentam conexões inconscientes com as forças sagradas da africanidade.

Ala: 1001 Noites
(21) 99911-9913 Luiz Figueira
(21) 99946-18-91 Elizabeth

Ala: Vamos Nessa
(21) 99210-7673 Tuninho
(21) 96641-9019 Juninho

Ala 14 – Machado de Assis: A Mística de Quem Somos na CapaQuem eram eles que sabiam escrever?Por muito tempo, o maior escritor brasileiro teve a imagem embranquecida. Ganhou o apelido de bruxo, capa, chapéu e, só mais recentemente, cor. Com obras que dobravam o tempo entre vida bem vivida e morte mal morrida, o feiticeiro das palavras, que desceu o Morro do Livramento para escrever o Brasil, trouxe muitas almas consigo. Personagens que trançavam histórias pelas ruas de um país quase República e quase democrático. País que o nega até a morte, a sua morte e, no cinismo de quem precisa ser a capa da história, diz ser salvador da dor que sente e das palavras que escreve. Reexiste feito bruxo, feiticeiro, sob a capa que lhe deram.E ainda assim não o reconhecem?

Ala Karisma

(21) 97032-2896 Bruno

(21) 97032-1947 Thiago

Ala Tom e Jerry

(21) 99615-5938 Rogério

Ala 21 – Cena Aberta: O Teatro NegroÉ hora de confrontar e ocupar os espaços que nos negaram. Pele retinta que reluz o foco da ribalta. A mais antiga forma de representar agora escancara as cortinas para revelar quem antes estava por trás da coxia. Por mais que o mundo nos camufle, aqui chegamos: somos as grandes estrelas negras.Foi com este pensamento que o Teatro Experimental do Negro deu outro sentindo à cena brasileira. A luta abriu as cortinas para um novo tempo, quando nossas imagens passaram a estampar os principais cartazes. O protagonismo do preto enfrentava o racismo, a exclusão e o classicismo. A partir da revolução cênica promovida pelo Teatro Experimental do Negro, passamos a encenar nossas próprias histórias.

Ala Signos

(21) 27910953 Débora

(21) 99158-7259 Débora

(21) 991179049 Augusto

Ala das Borboletas

(21) 997110190

(21) 26918956

(21) 26918006


Ala 26 – Assim Também se ReexisteNossas manifestações afrodescendentes resistiram a todas as formas de opressão durante séculos. Ritos e cerimônias africanas acabaram ganhando outras linguagens, outros símbolos e suas próprias histórias. Essas manifestações são saberes negros guardados em sua formação, ritualização e sobrevivência. Ali temos exemplos da nossa resistência que sobreviveu até agora e sobreviverá por muito mais tempo, levando consigo a essência do que fomos, do que somos e a certeza do que seremos. Sejamos os lanceiros africanos do maracatu! Cruzemos o peito amargurado do racismo que nos esconde e nos mata todos os dias! Sejamos a própria lança da arte negra em contra-ataque! As culturas negras populares do Brasil se unem para reconstruir o futuro desta gente e dizer que aqui está a base fundamental, pilar da negritude. Olha o nosso povo aí!

Ala Mais Vida

(21) 97945-3573 Ana

Ala Cabulosos

(21) 99955-8676

(21) 99680-5741

O samba enredo da Deusa da Passarela é de autoria dos compositores J. Velloso, Léo do Piso, Beto Nega, Júlio Assis, Manolo e Diego Rosa.

Por Sidnei Louro Jorge Júnior

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