A Unidos da Tijuca trouxe um desfile lúdico e colorido desenvolvendo o enredo “Waranã – a reesistência vermelha”, destaca a vida e a natureza, retomando lendas dos povos indígenas. A quarta escola a desfilar no segundo dia, sábado (23), do grupo especial do Rio.
Com uma excelente evolução a Tijuca apostou em um carnaval menos tecnológico e mais artesanal, ressaltando cores vivas e vibrantes. Com alas alinhadas e disciplinadas, a escola desfila sem grandes problemas ou atrasos, o carnavalesco Jack Vasconcelos explicou que o guaraná é fruto dos olhos enterrados do curumim (indiozinho) Kahu’ê, muito sagaz, que morre envenenado por uma serpente ao invadir a floresta e comer o fruto da castanheira sagrada.
Destaque para Lexa, que pelo segundo ano ocupa o posto de rainha de bateria da Unidos da Tijuca. A fantasia da cantora veio repleta de cristais vermelhos com referência ao guaraná. Mesmo com uma apresentação luxuosa e plasticamente perfeita, a escola seguiu com alguns problemas em evolução, sustentou o ritmo e fez boa evolução.
