E hoje, além de celebrarmos o Natal, também é dia de comemoração lá pelas bandas de Nilópolis, afinal, a ‘Deusa da Pasarela’ completa 74 anos. A escola de samba nasceu durante as comemorações do período natalino, em 1948.
Um grupo de amigos formaram o bloco, onde o nome Beija-flor foi sugerido por D. Eulália de Oliveira, reconhecida como uma das fundadoras, mãe de Milton conhecido como Negão da Cuíca, se inspirou no Rancho Beija-Flor, que existia em Marquês de Valença. E seu primeiro desfile como escola de samba foi em 1954, nos dias atuais a azul e branco de Nilópolis é referência do carnaval, uma agremiação renomada, que contabiliza 14 títulos no Grupo Especial, desfilando na Marquês de Sapucaí, ficando apenas atrás de Portela e Mangueira.
Seu último título foi no ano de 2018 com o enredo “Monstro é aquele que não sabe amar.Os filhos abandonados da pátria que os pariu” cujo o tema tinha a finalidade de abordar o abandono da sociedade brasileira ao longo de sua história.
Já no último carnaval, 2022, a escola ocupou a segunda colocação com o enredo “Empretecer o Pensamento é Ouvir a Voz da Beija-Flor“. No próximo carnaval a Beija Flor, se prepara com o tema Brava Gente! O grito dos excluídos no bicentenário da Independência, desenvolvido pelos carnavalescos Alexandre Louzada e André Rodrigues. E será a quinta escola a desfilar na segunda-feira, na Sapucaí, pelo Grupo Especial.
No carro de som, Neguinho da Beija Flor segue, desde 1976, como intérprete oficial, onde este ano reforça o time com a cantora Ludmilla, que foi convidada pelo próprio cantor para ser sua segunda voz no próximo desfile.