Duas escolas encerram a noite de desfile da Série Ouro, na madrugada desta sexta (22), Império da Tijuca e Império Serrano, finalizam a noite na disputa pelo título. Confira!
Império da Tijuca
O Império da Tijuca, foi a sétima escola à desfilar pela Série Ouro, na Marquês de Sapucaí. Com o enredo: “Samba de Quilombo: a Resistência pela Raiz, desenvolvido pelo jovem carnavalesco Guilherme Estêvão, a escola do Morro da Formiga veio exaltar a negritude e afirmou que cada escola de samba é um Quilombo.

O primeiro Império da Corte do Samba trouxe como enredo o Grêmio Recreativo de Arte Negra e Escola de Samba Quilombo, agremiação fundada pelo sambista Candeia em 1975, com objetivo de manter as raízes e fundamentos originais do samba, trazendo várias referências ao baluarte da Portela na apresentação.
A escola desfilou de forma brilhante, com diversos pontos a serem destacados, tais como, o casal de Mestre Sala e Porta Bandeira, Comissão de Frente e Carro de Som, que sem dúvidas foi um dos pontos mais altos da escola. Comandado por Daniel Silva, o intérprete que possui grande experiência no carnaval, impactou por sua extensão vocal, mantendo o ritmo firme e harmônico, durante o desfile.
A escola pecou em algumas acabamentos na questão plastica de suas fantasias e alegorias, mas não diminuiu o gigantismo de seu desfile. De forma coesa a escola cumpriu seu papel. desfile.
Império Serrano
O Império Serrano encerra à noite de desfiles da Série Ouro, nesta manhã de sexta (22), na Marquês de Sapucaí. Com sede em Madureira, Zona Norte do Rio, tem como cores de sua bandeira o Verde e Branco, apresentou o enredo “Mangangá”, desenvolvido pelo Carnavaleco Leandro Vieria.

O Reizinho de Madureira prestou uma homenagem a Manoel Henrique Pereira, o Besouro Mangangá, um dos expoentes da capoeira e responsável pela internacionalização desta dança marcial. O enredo que dialogou com as raízes africanas da própria comunidade da qual se origina. Sede do Jongo e do
Caxambu, que são ritmos africanos, a capoeira já era praticada pelos negros estivadores que fundaram a escola de samba da Serrinha.
Com desfile impecável a escola levou até um “besouro-drone” para a Avenida, mostrando a luta do capoeirista pela libertação dos negros. Desfile limpo e sem erros a verde e branca se destaca ao favoritismo popular. A Bateria Sinfônica comandada por Mestre Vitinho, trouxe um naipe de berimbaus, escola totalmente focada nos detalhes de cada quesito. Na briga pelo título o Império Serrano mostrou para que veio, cumpriu seu papel e trouxe um belíssimo espetáculo para Marquês de Sapucaí.
