Referência no carnaval de rua carioca, com seus desfiles vibrantes, belos homens e belas mulheres fantasiados de indígenas estilizados, o bloco Cacique de Ramos lançou uma exposição virtual intitulada “Cacique de Ramos: seis décadas de carnaval”. A exposição é Dividida entre as sessões “origens”, “avenidas”, “visuais”, “sonoridades”, “alas” e “pandemia”, com textos e fotos oriundos de pesquisa em acervos de jornais, livros e entrevistas.
Os cabeçalhos das seções são emoldurados por fotografias de Carlos Vergara, artista visual brasileiro que, nos anos 70, encantado com o carnaval caciqueano, fez uma série de registros de desfiles do bloco.
ACESSE : “Cacique de Ramos: seis décadas de carnaval”.
O Cacique de Ramos surgiu do encontro de grupamentos carnavalescos de jovens do bairro de Ramos, zona norte carioca. A união tem como data formal 20 de janeiro de 1961. Desfilou dois anos no bairro de origem, e a partir de 1963 passou a figurar no carnaval do Centro da cidade. Daí em diante, a agremiação se firmou como um bloco de embalo, tornando-se um fenômeno de multidão, nos anos 60 e 70, ao atrair foliões de várias regiões do Rio. O bloco é Presidido por Bira Presidente, integrante do Grupo Fundo de Quintal. Entre seus ilustres componentes estão nomes como o de Zeca Pagodinho e Jorge Aragão, entre outros. A saudosa Beth Carvalho é a eterna madrinha do bloco.