Segundo o manual do julgador, em desfile de Escola de Samba, Enredo é a criação e a apresentação artística de um tema ou conceito.
Para conceder notas de 9,0 à 10,0 pontos, o Julgador deverá considerar o quesito em dois subitens:
A CONCEPÇÃO: (valor do sub-quesito: de 4,5 à 5,0 pontos)
• o argumento ou tema, ou seja, a idéia básica apresentada pela Escola e o
desenvolvimento teórico do tema proposto, bem como sua densidade cultural;
• a clareza e a coerência na roteirização do Desfile, de modo a facilitar o entendimento
do tema ou argumento proposto.
A REALIZAÇÃO: (valor do sub-quesito: de 4,5 à 5,0 pontos)
• a sua adaptação, ou seja, a capacidade de compreensão do enredo a partir da
associação entre o Tema ou Argumento proposto e o seu desenvolvimento apresentado
na Avenida através das Fantasias, Alegorias e outros elementos plástico-visuais.
• a apresentação sequencial das diversas partes (alas, alegorias, fantasias, etc.) que irá
possibilitar o entendimento do tema ou argumento proposto, de acordo com o roteiro
previamente fornecido pela Escola (Livro Abre-Alas);
• a criatividade (não confundir com ineditismo);
O Julgador deve Penalizar quando observar:
• a falta de Alegorias ou Alas que estejam previstas no Roteiro fornecido pela Escola
(Livro Abre-Alas);
• a presença, em desfile, de Alegorias ou Alas que estejam, em desacordo com o Roteiro
fornecido pela Escola;
• a troca de ordem, em desfile, de Alegorias ou Alas que estejam previstas no Roteiro
fornecido pela Escola (Livro Abre-Alas);
• a ausência ou inclusão, em Desfile, de integrantes (destaques de chão, destaques de
alegorias, etc) em desacordo com o Roteiro fornecido pela Escola (Livro Abre-Alas) se,
para o Julgador, resultar em prejuízo para o entendimento do tema proposto.
Não levar em consideração:
• a brasilidade do enredo, ou seja, se a Escola, porventura, não apresentar enredo
baseado em tema exclusivamente nacional;
• a inclusão de qualquer tipo de merchandising (explícito ou implícito) em Enredos;
• questões inerentes a quaisquer outros Quesitos.
Por Henrique Sathler