“Salve o samba, salve a santa salve ela”! A Portela foi a segunda escola a desfilar na noite de segunda feira e emocionou a Sapucaí com enredo “Um Defeito de Cor“,dos carnavalescos André Rodrigues e Antônio Gonzaga.
A águia de Madureira contou a história da luta negra no Brasil. Derrama afeto revelando conquistas do povo negro brasileiro, sobretudo, de cada mulher negra desse país ao encontro de raízes do imaginário da mãe Luíza Mahim e de seu filho Luíz Gama.
Os bailarinos da comissão de frete, coreografados pela dupla Léo Senna e Kelly Siqueira emocionou o primeiro setor da passarela do samba. Com respeito à Ancestralidade e ao sagrado feminino, a comissão debruçou-se sobre o sonho do narrador: contar a história de sua mãe e promove (quem sabe?) o tão esperado reencontro.
Squel Jorgea, voltando de um ano sabático e Marlon Lamar estavam belíssimos. A fantasia foi baseada nos orixás. Ela, Nanã Buruku e Ele, Sapatá, o Vodun da Terra.
Bianca Monteiro, Rainha da bateria Tabajara do Samba, que foi Oyá em 2019, quando a escola homenageou Clara Nunes, estava deslumbrante de Oxum.
Mestre Nilo Sergio, entrou no enredo e estava representando Luiz Gama. E seus ritmistas, o ouro de Oxum. No final a escola precisou correr para não estourar o tempo.