A Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Riotur, oficializou na ultima quinta-feira (16) o repasse de R$ 1,5 milhão para cada uma das 12 escolas de samba do Grupo Especial. O subsídio, que é tratado como um incentivo cultural através da Lei 13303, foi detalhado no Diário Oficial do Município.
De acordo com informações do DO, a primeira parcela do montante prometido foi pago ainda na quinta-feira (16), quando as escolas receberram R$ 500 mil cada. Em janeiro, a ideia é depositar mais R$ 850 mil. Já após os desfiles, mediante prestação de contas, a prefeitura pagará a parcela final de R$ 150 mil.

O governador do Rio, Claudio Castro, afirmou na quarta-feira (15), que ele e o prefeito da capital, Eduardo Paes , devem se reunir até 15 de janeiro para definir os rumos do Carnaval de rua em 2022. Em caso de números positivos no controle sanitário da cidade, inclusive os de epidemia da Influenza, nesta mesma data terão início os ensaios técnicos das escolas de samba do Grupo Especial.

Nesta semana, em manifestação nas redes sociais, o prefeito Eduardo Paes ressaltou que ainda é muito cedo para que seja tomada qualquer decisão a respeito da festa que ocorre nas ruas durante o carnaval. No entanto, destacou que, de acordo com as regras sanitárias vigentes, tanto os desfiles das escolas de samba, na Marquês de Sapucaí, quantos os bailes, podem ser realizados em razão da cobrança do passaporte da vacinação e/ou de testes RT-PCR.

Em 2020, última edição do Carnaval do Rio de Janeiro, o então prefeito da cidade Marcelo Crivella não liberou recursos para as escolas de samba do Grupo Especial.