O Sambódromo do Rio de Janeiro completou 40 anos de história, palco de desfiles memoráveis que marcaram a cultura brasileira. E nem sempre o título de campeão define a grandeza de um desfile. Diversos vice-campeonatos também conquistaram a alma do público e se eternizaram na memória dos foliões.
Relembre 10 desses vice-campeonatos que, mesmo sem o título, cravaram seus nomes na história do Carnaval carioca:
1986 – Beija-Flor: “O Mundo É Uma Bola” de Joãozinho Trinta: Ficou a 3 pontos da campeã Mangueira com “Caymmi Mostra ao Mundo o Que a Bahia e a Mangueira Tem“.
1987 – Mocidade: “Tupinicópolis” de Fernando Pinto: Um ponto atrás da campeã Mangueira com “No Reino das Palavras” de Júlio Mattos.
1988 – Mangueira: “100 Anos de Liberdade, Realidade ou Ilusão?” de Júlio Mattos: Ficou a um ponto da antológica “Kizomba” da Unidos de Vila Isabel.
1989 – Beija-Flor: “Ratos e Urubus, Larguem Minha Fantasia” de João Trinta: Perdeu no desempate para “Liberdade, Liberdade” da Imperatriz.
1995 – Portela: “Gosto que Me Enrosco” de José Félix: Perdeu o título para “Mais Vale Um Jegue…” da Imperatriz, por meio ponto.
2001 – Beija-Flor: “A Saga de Agotime”: Ficou 0,5 pontos atrás da Imperatriz com enredo sobre a cana-de-açúcar.
004 – Unidos da Tijuca: “O Sonho da Criação…” de Paulo Barros: Ficou em vice para a Beija-Flor, que cantou “Manôa, Manaus, Amazônia, Terra Santa”.
2014 – Salgueiro: “Gaia – A Vida em Nossas Mãos” de Renato Lage e Márcia Lage: Ficou a um décimo de “Acelera, Tijuca!” da Unidos da Tijuca.
2018 – Paraíso do Tuiuti: “Meu Deus! Meu Deus! Está Extinta a Escravidão?” de Jack Vasconcelos: Perdeu o título para a Beija-Flor com “Monstro É Aquele que não Sabe Amar“.
2020 – Grande Rio: “Tata Londirá…”: Foi vice para “Viradouro de Alma Lavada“, desfile campeão da escola de Niterói.