Mesmo estando a milhares de quilômetros de distância da Marquês de Sapucaí e tendo assistido aos desfiles da segunda noite através da transmissão da Rede Globo, vou me aventurar a fazer uma análise dos seis desfiles apresentados, deixando bem claro que são impressões pessoais e antes que critiquem, sou sim torcedor apaixonado da Deusa da Passarela.
Nesse momento a apuração das notas e as especulações a cerca de quem levantará o caneco nesse carnaval de 2020, para mim estão num segundo plano, situação esta que só vai ser revelada na quarta-feira de cinzas e que já está de certa forma resolvida, uma vez que os julgadores agora não podem mais voltar atrás, nas notas atribuídas, julgamento este que espero leve de fato a melhor na pista ao topo mais alto do pódio, por ser isso questão de justiça.
Como já falei anteriormente, o verdadeiro sambista tem sua escola do coração e por esta torce mesmo quando tudo dá errado no desfile, mas ele também respeita todas as agremiações carnavalescas, independente do grupo que estejam, pois reconhece nas escolas de samba lugar de resistência, lugar de cultivo de tradições, lugar de valorização do samba como patrimônio da nossa nação.
Outra situação é que o primeiro lugar é que leva uma escola de samba ao sucesso de fato, especialmente sempre que se tem a certeza de que de fato a agremiação foi a melhor com seu desfile. Do segundo para o final o resultado é praticamente o mesmo, pois quem recebe a nova estrela em seu pavilhão é somente a primeira, que fica marcada na história do carnaval como a grande vitoriosa daquela temporada. Lógico que a situação da agremiação que acaba sendo destinada a cair para o grupo inferior no ano seguinte é difícil, mas que precisa ser suportada com responsabilidade pela direção da agremiação, na tentativa de que no próximo carnaval consiga de novo ser promovida ao grupo superior àquele em que desfilou naquele ano.
Primeiramente é mister que se destaque que a tão propagada crise financeira pela qual passaram as escolas de samba cariocas para prepararem suas apresentações, os desfiles apresentados, com raríssimas exceções, foram de alto nível no seu geral. Está bem que as plumas e outros materiais mais caros pouco se fizeram presentes nos desfiles, mas outros materiais mais simples e de efeito ganharam projeção, não fazendo feio nas suas utilizações, tanto em fantasias, quanto nos carros alegóricos.
As transmissões mostraram uma Marquês de Sapucaí praticamente lotada em seus diversos setores, o que demonstra ser o produto carnaval carioca um produto em alta, valorizado e que assim deve permanecer, como manifestação da cultura popular do nosso povo brasileiro.
Outro ponto muito discutido e que não se pode deixar de apontar é o fato da primeira escola a entrar na pista não ter sua transmissão ao vivo realizada pela detentora dos direitos de transmissão, o que em minha opinião deixa a agremiação em desvantagem perante a opinião pública que não tem acesso a outro meio de transmissão, que não aquilo mostrado na televisão. Isso sem falar no desrespeito que vejo nisso, pois se trata de forma desigual, agremiações que deveriam ter um tratamento igualitário desde o começo do processo. A Liesa tem que repensar essa situação, assim como acontece no carnaval paulista talvez, onde todas as agremiações têm seus desfiles transmitidos, independente da ordem de apresentação, como forma de valorização e respeito.
Só para exemplificar, a Liga de São Paulo, realiza a transmissão dos desfiles das agremiações em canal no Youtube ao vivo, possibilitando aos amantes do carnaval ficarem por dentro dos desfiles, mesmo dos grupos intermediários, puxando para si a responsabilidade sobre isso, não ficando esperando pela boa vontade de nenhuma transmissora privada, como única opção.
Repito para que não pairem dúvidas, o que irei escrever a seguir teve como ponto de observação aquilo transmitido pela televisão, o que foi de fato mostrado e narrado pela equipe, pois seria ingenuidade nossa achar que tudo aquilo acontecido foi devidamente registrado de forma pormenorizada.
Superadas estas questões, iniciamos nossa exposição de ponto de vista, já que análise seria muita pretensão, começando pela São Clemente, que fez um desfile grandioso, com um enredo que de novo trouxe a grande característica da agremiação, que é a crítica bem humorada e picante, feita de forma inteligente e escrachada. A escola comemorou neste carnaval dez anos de grupo especial e nos comentários do pré-carnaval, tinha um dos melhores barracões da cidade do samba.
Esteticamente a escola fez um desfile muito positivo, com belas alegorias no geral, num estilo “cartoon”, característica do carnavalesco Jorge Silveira.
As críticas apresentadas foram tratadas de uma forma inteligente, no geral com fantasias de fácil leitura, com poucas exceções.
Num ano em que duas escolas vão ser direcionadas para desfilar em 2021 no grupo de acesso, a São Clemente mostrou competência para fazer um belo desfile e ao meu ver deve ficar no especial, salvo que sua bandeira não tenha o peso suficiente para fazer a escola ser excessivamente “canetada” pelos jurados, assim como já aconteceu em anos anteriores, com classificações duvidosas, não condizentes com aquilo apresentado pela escola na pista.
É fato que a São Clemente peca com integrantes que muitas vezes pouco cantam o samba da escola durante o desfile, até por haverem muitos turistas nas alas comerciais da escola, comprometendo quesitos importantes, mas à olhos vistos o desfile deste ano foi de superação, grandiosidade e impacto visual muito interessante, além da já tradicional irreverência da agremiação.
Na sequência, veio a Unidos de Vila Isabel, que passou a impressão de que a crise financeira, tão propagada, serviu como mola propulsora para que a escola apresentasse um desfile grandioso, com luxo e uma paleta de cores ímpar, repetindo muito aquilo tudo de positivo que não tinha apresentado no carnaval passado.
O carnavalesco, que neste ano deu expediente também em São Paulo, na Mocidade Alegre, onde desenvolveu também um desfile magnífico, mostrou mais uma vez muita competência para desenvolver um desfile de categoria, como o apresentado pela escola do bairro de Noel.
A abertura da escola foi impactante pelo luxo e gigantismo habituais do Edson Pereira, com uma paleta de cores impressionante. Materialização da proposta do enredo, por muitos considerado confuso, feita de forma exemplar. Destaque para as quatro onças que formavam a comissão de frente, pelo realismo e ótima realização.
O tapete cromático que cobriu a Sapucaí na passagem da Vila Isabel foi de uma beleza impressionante. Confesso ter ficado tocado com as alas e carro alegórico que representaram a nossa região sul, retratada com muita beleza em sua concepção.
O povo da praia, na parte da região sudeste, confesso que achei deslocado dentro do desfile, na forma como foi representado, muito abaixo do restante apresentado, mas pode ser que não influa no resultado, já que o desfile foi de uma beleza ímpar.
Vila Isabel acabou sendo premiada pelo Estandarte de Ouro no quesito bateria, que sob o comando do mestre Macaco Branco está retomando suas características marcantes ao longo dos anos.
Passada a Vila Isabel, foi a vez da Acadêmicos do Salgueiro, entrar na pista reverenciando a figura de Benjamim de Oliveira, o rei negro do picadeiro.
Alex de Souza, carnavalesco da escola, é um dos grandes profissionais do carnaval carioca, credenciando só por isso o Salgueiro a efetivar um grande desfile nesse carnaval, depois da superação da instabilidade política da escola, que muito deixou o salgueirense apreensivo no carnaval passado.
Desde a abertura da escola, já se via que a escola vinha multicolorida, muito bem vestida e com a garra do salgueirense que já é habitual.
Espaços abertos na pista, comprometeram a coesão do cortejo, talvez por alguma dificuldade em movimentar o carro abre alas, que vinha lento na sua progressão na pista e a cabeça da escola deslocou-se mais rapidamente, abrindo o famoso “buraco” que pode sim comprometer o quesito evolução.
De se destacar o carro de som da escola, onde a equipe de intérpretes veio caracterizada como os animais que eram apresentadas nos circos de antigamente, como leão, urso, zebra, etc.
O samba da escola, criticado no período pré carnavalesco, serviu bem para o desfile realizado e como ilustração do enredo proposto, mas não teve aquela explosão que o torcedor do Salgueiro e o desfilante da escola tanto aprecia.
Desfilando por sua escola do coração não tenho como deixar de fora a Lúcia Regina, a Ângela e o Luis Honório, que assim como eu é um gaúcho que ama essa cidade maravilhosa.
Baianas, sob a batuta de Tia Glorinha, lindamente vestidas, evoluindo com muita alegria, mas confesso que o sorriso encantador da minha amiga Clara fez falta, mas foi compensado com a vibração e desenvoltura das também minhas amigas Clícia, Regina Nistaldo, Shirley, Malu, Kátia Marinho.
Aliás falando em amigos salgueirenses não tenho como deixar de fora o casal Mary e Marcelo, ele na coordenação da cabeça da escola e ela acompanhando uma ala, como diretora que é. Parabéns, o Salgueiro de vocês foi lindo do início ao fim.
A escultura de Benjamim de Oliveira do último carro, foi um primor de realização, emocionante.
Mediante tudo o que a escola apresentou, recebeu as premiações de melhor porta-bandeira, melhor mestre-sala e melhor ala.
Dando continuidade ao desfile, superado o Salgueiro, foi a vez da pista receber a Unidos da Tijuca, com sua proposta de enredo de falar sobre arquitetura, sob o comando do carnavalesco Paulo Barros e mais dois carnavalescos, formando uma comissão de carnaval, mas foi nítido que o estilo era Paulo Barros, que também dividiu carnaval em São Paulo, dessa vez com Paulo Menezes, pela Gaviões da Fiel.
Para esse carnaval estava acertado inicialmente que Paulo barros permaneceria na Viradouro, seguindo aquilo feito desde 2019, mas acabou que se obrigou a optar pela Gaviões em São Paulo, deixando então a escola de Niterói.
Já com 2019 bem avançado é que vem a notícia da ida do carnavalesco de volta para a Unidos da Tijuca, com a saída de alguns profissionais que estavam na comissão de carnaval da escola há anos e permanência apenas de Hélcio Paim e Marcus Paulo.
Problemas vieram desde a comissão de frente, onde dois integrantes vieram com as luzes de led, instaladas em suas roupas, sem funcionar, comprometendo a harmonia do conjunto e o visual proposto inicialmente, além disso o uso da água, assim como foi feito, não foi algo original, já tendo o carnavalesco apresentado algo semelhante quando teve uma passagem pela Portela.
No pré carnaval os comentários a cerca do barracão da Tijuca eram preocupantes, em função da crise financeira, que parece que na Tijuca foi bastante sentida, visto o desfile apresentado.
Inovação apresentada foram os módulos temáticos colocados no meio de alas com construções a que as alas faziam referência em suas fantasias, talvez com a finalidade de melhor traduzir a proposta dos figurinos da escola.
Em São Paulo, Paulo Barros utilizou-se de pequenos tripés ao longo do desfile da Gaviões para destacar alguns personagens referidos no enredo da escola, talvez a mesma ideia desses módulos temáticos utilizados pela escola na Sapucaí.
De se destacar também, ao meu ver sem necessidade, a presença de duas esculturas do Cristo Redentor no desfile tijucano, um logo no início do desfile e outro ao final da escola, com uma mensagem de paz.
As alegorias eram no padrão Paulo Barros, com muitos desfilantes sobre estas executando coreografias ensaiadas à exaustão, com destaque para a alegoria dos guerreiros de terracota.
Outras idéias confesso que me passaram a impressão de não terem saído exatamente como planejado, como por exemplo a representação da favela da última alegoria da escola.
O samba também não teve a explosão desejada, sendo um primor de poesia.
Ao final a impressão que fiquei é de que Paulo Barros acabou ficando pela Tijuca mesmo, para não ficar fora da elite do carnaval carioca de 2020, já que o projeto concretizado e apresentado ficou apenas com a minha avaliação como mediano, sem nada que chamasse a atenção e parece que o desfilante da escola estava como que incomodado ao cruzar a Sapucaí, exemplo das baianas que pareciam como que engessadas dentro do figurino destinado às mães do samba, que no caso era a catedral de Brasília.
A rainha de bateria Lexa, durante o desfile caiu, tendo que ser levantada pelo mestre de bateria Casagrande.
A Tijuca acabou premiada pelo Estandarte de Ouro como a melhor ala de passistas.
A chegada da Mocidade Independente de Padre Miguel agitou a Sapucaí, especialmente neste ano em que a escola cantou um de seus maiores ícones, a cantora Elza Soares.
Jack Vasconcelos, vindo da Paraíso do Tuiuti, materializou a vida de Elza Soares, como um grande manifesto, desde a comissão de frente da escola, que realizou uma apresentação impactante, até o carro que fechava o desfile, onde estava a homenageada, que pode na concentração ver toda a passagem da escola, para então finalizar o desfile da escola de Padre Miguel.
A vida de Elza passou pela pista da Sapucaí em seus momentos tristes e alegres, de uma forma colorida e plasticamente dentro do estilo do carnavalesco da agremiação.
Com carros e tripés o tema foi desenvolvido de uma forma bastante realista, mas parece que a medida em que a escola progredia pela pista, a assistência, no início muito animada, foi perdendo seu entusiasmo.
O samba muito aclamado no pré carnaval, não explodiu na Sapucaí, como pretendia a escola.
A primeira porta-bandeira estreou no posto, com mestre-sala que para este carnaval voltou para a Mocidade, mas a fantasia do casal, do meu ponto de vista, deixou a desejar, visto outros casais que passaram pela Sapucaí nos dois dias de grupo especial.
Destaque para o Mestre de Bateria que trouxe consigo a batuta que Elza Soares presenteou Mestre André, há muitos anos atrás, figura inesquecível na história da Mocidade, da época em que a “bateria é que tinha uma escola de samba”, segundo relatos históricos que se tem.
No carro abre alas uma neta de Elza é que representou a avó ainda na juventude, quando se apresentou num programa de Ary Barroso.
No geral, o meu comentário relativo à Mocidade é que parece que a escola perdeu o gás durante o desfile, até pelo fato do samba não ter explodido como queriam. Mas foi um desfile marcante, com certeza, ao mostrar a presença de Elza na escola ao passar dos anos, inclusive como intérprete de sambas memoráveis da agremiação.
Com este desfile a Mocidade foi premiada com o Estandarte de Ouro de personalidade, para Elza Soares.
E por fim foi a vez da Beija Flor de Nilópolis encerrar os desfiles de 2020, voltando a ser a Beija Flor de sempre, com opulência, grandiosidade, garra de sua comunidade, mostrando estar curada, depois dos visuais apresentados no carnaval de 2018 e 2019, totalmente dentro do estilo sempre apresentado dela Deusa da Passarela, maior campeã da era sambódromo carioca, mesmo que tenha sido vitoriosa em 2018, com este visual “diferente”.
Imagino que dizer que a Beija Flor foi uma explosão de cor, não seja em exagero, visto o tapete cromático que cobriu a Sapucaí na passagem da escola.
A comissão de frente, num estilo futurista, trouxe a menção à Exú, aquele que abre os caminhos, com um elemento alegórico majestoso, cheio de efeitos de luz, impactante.
Era certo que a escola e o nilopolitano de coração vinham mordidos com o resultado desastroso do carnaval de 2019, quando a escola ficou com a pior colocação de sua história, logo quando estava a comemorar seus 70 anos.
Os componentes cantaram muito o samba, aclamado desde sua escolha, como uma obra de qualidade e que propiciaria um desfile vibrante da escola na Sapucaí.
Selminha Sorriso e Claudinho, primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, há vinte e cinco anos na escola, foram precisos em seus movimentos, demonstrando força e elegância, especialmente ao apresentar o pavilhão da escola.
O abre alas grandioso e imponente trazia a ave símbolo da escola numa versão glacial, com movimentos quase que reais, aliás todas as alegorias apresentadas primaram pela beleza de concepção e realização, trazendo destaques e composições que primaram pelo efeito e luxo em suas fantasias. Não se observou problemas mecânicos nas alegorias, em sua passagem pela Sapucaí.
Destaque para a alegoria representando Nossa Senhora Aparecida através de uma escultura de alumínio primorosamente ladeada por quatro anjos, igualmente em metal, com decoração e iluminação com efeitos muito bem pensados e realizados.
A bateria sustentou o ritmo do desfile do início ao fim, com bossas muito bem executadas, tendo Raíssa à sua frente.
A beleza da ala de baianas que representavam o bicho da seda foi outro ponto alto na passagem da Deusa da Passarela, onde as nossas mães do samba pareciam estar muito satisfeitas e isso era evidente com seu sorriso e a garra ao cantar o samba da escola.
As grandes personalidades da escola vieram distribuídas ao logo do desfile, com destaque para a eterna Cinderela Negra, Pinah, Sônia Capeta, Cássio Dias, Neide Tamborim de Ouro, dentre outras.
O segundo, terceiro e quarto casais de mestre-sala e porta-bandeira, como já é tradição, vieram juntos com fantasias multicoloridas e luxuosas.
Destaque também para Neguinho da Beija Flor que desde 1976 é o intérprete da escola.
A fé foi um componente de destaque diante do desfile apresentado, desde o anúncio do enredo para este carnaval.
De novo o beija flor veio como destaque na frente da última alegoria, nem desfecho triunfal para o desfile desse carnaval, onde volto a dizer, a Beija Flor voltou às suas características que a notabilizaram no carnaval carioca, como opulência, luxo, grandiosidade e acima de tudo garra de uma comunidade que espera todo o ano para defender a sua escola do coração.
Por fim destaque para o grupo que fechou o desfile da escola, uma referência à uma torcedora da escola, recentemente falecida, mas que mesmo doente não deixava de vir a Sapucaí ver a passagem da sua escola do coração.
E como é de costume a multidão veio atrás da Beija Flor, descendo das arquibancadas, camarotes e frisas, coroando o desfile e dando energia ao samba com garra cantado por esta multidão de amantes do carnaval.
Se houveram problemas de evolução, acabamento em alegorias e fantasias, problemas em enredo, espero que estes tenham sido corretamente apreciados pelos jurados, já que são estes soberanos ao avaliar cada agremiação, nada se podendo fazer depois que os envelopes com as notas são lacrados.
Ganhar ou não é secundário, mas com certeza voltar entre as campeãs é a minha torcida, para poder apreciar de novo essa beleza de cortejo realizado pela escola nilopolitana, “RAZÃO DO MEU CANTAR FELIZ”.
O que para mim valeu foi a emoção de voltar a ver a minha Beija Flor em mais um carnaval, desta vez como que renascendo, voltando a ser ela mesma, para orgulho nosso, já que como ficou marcado por aquele samba do passado “O MEU VALOR ME FAZ BRILHAR”.
Por fim arrisco dizer que estão cotadas para voltar no sábado das campeãs as escolas Unidos de Vila Isabel, Acadêmicos do Salgueiro, Mocidade Independente de Padre Miguel e claro a Beija Flor de Nilópolis, agremiações que desfilaram nesta segunda de carnaval.
Por Sidnei Louro Jorge Júnior