RJ – Sossego, Viradouro e Cubango empolgaram publico no retorno dos ensaios de rua em Niterói

Componentes do Acadêmicos do Sossego, Unidos do Viradouro e Acadêmicos do Cubango, voltaram no domingo, 6 de março, cheios de gás para a retomada da temporada de ensaios de rua dentro da programação para os desfiles de abril.

Bateria do Acadêmicos do Sossego – Foto Alex Sandro Gardel

Direto do Largo da Batalha, a Sossego abriu a noite cantando seu samba enredo “Visões Xamânicas”. Tema, desenvolvido pelo carnavalesco André Rodrigues, narrativa inspirada em relatos de David Kopenawa, o grande Xamã Yanonami. A comissão de frente do coreografo Jardel Lemos não participou do ensaio. O excelente casal de mestre sala e porta bandeira, Giovana Justo e Fabricio Pires, iniciou o cortejo azul e branco.

Foto Alex Sandro Gardel

Segunda escola no ensaio de ontem, a Unidos do Viradouro reuniu integrantes das alas de comunidade e de todos os segmentos em passagem avassaladora. A atuação do intérprete Zé Paulo Sierra e dos ritmistas comandados por mestre Ciça contagiaram o público que assistiu ao treino da vermelho e branco, e que entrou no clima de empolgação da escola, principalmente nos versos “Carnaval, te amo, na vida és tudo pra mim/Assinado: um pierrot apaixonado/Que além do infinito o amor se renove/Rio de Janeiro, 5 de março de 1919”.

A rainha de bateria, Erika Januza, estreante no posto, usou um look para homenagear Luma de Oliveira, marcante Rainha da escola nos anos 2000. A atriz recriou o figurino que Luma usou no desfile à frente dos ritmistas da Tradição no desfile de 1998. Na época, a aparição dela teve muita repercussão, pois Luma usou uma gargantilha com a inscrição “Eike”, numa referência ao então marido, o empresário Eike Batista. Na gargantilha de Erika, a homenagem foi à bateria da escola de Niterói, apelidada de “Furacão Vermelho e Branco”.

Fotos Wagner Rodrigues/Divulgação

Não há tristeza que possa suportar tanta alegria” é o título do enredo da Viradouro, assinado pelos carnavalescos Tarcisio Zanon e Marcus Ferreira. O desfile vai abordar o Carnaval de 1919, o primeiro pós pandemia da gripe espanhola. 

Reprodução

Fechando a noite, a comunidade do Cubango deu um show de bateria e canto para coroar um Domingo de muito samba em Niterói. A verde e Branco passou empolgada aos versos do samba enredo “O amor preto cura: Chica Xavier, a mãe baiana do Brasil”, obra baseada na sinopse do carnavalesco da escola, João Vitor Araújo. A comissão de frente, sob o comando do coreógrafo Fábio Batista abriu o ensaio da escola, demonstrando garra e emoção para homenagear a saudosa atriz Chica Xavier.

A eletrizante bateria de Mestre Demétrius, contou com a presença da Rainha Mariane Marinho e da Madrinha Maryanne Hipólito.

Rainha de Bateria Mariane Marinho – Reprodução

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