RJ – União de Jacarepaguá tem problemas com deslocamento de alegoria e precisa correr para terminar seu desfile

A União de Jacarepaguá foi a primeira  escola a se apresentar no segundo dia de desfiles da Série Ouro, deste sábado, 18. Sem desfilar na Série A, atual Série Ouro, desde 2014, a verde e branca do Campinho, bairro da Zona Norte do Rio, retorna aos desfiles na Marquês de Sapucaí, em 2023.

A escola contou a história de dois líderes revolucionários que comandaram a rebelião de escravizados, em Paty do Alferes, no Vale do Paraíba, em 1838.

Considerada uma das maiores fugas de escravos da região fluminense. Manoel Congo, Mariana Crioula – Heróis da Liberdade no Vale do Café“, é de autoria dos carnavalescos Lucas Lopes e Rodrigo Meiners.

Inspirada no enredo histórico e forte, a escola iniciou seu ensaio com a apresentação da comissão de Frente comandada por Márcio Vieira  e Fabrício Ligiero. Os atores Isabel Filards e Cridemar Aquino representaram os personagens protagonistas do enredo junto ao grupo de dançarinos. O grupo apresentou a trajetória de vida dos homenageados desde a escravização, passando pelos atos de resistência até a coroação, como heróis da liberdade da região do Vale do Café.

Rogério JúniorNatália Monteiro, o  1° casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira da União, mostraram entrosamento durante a apresentação. Rogério iniciou carreira  em 1998 e Natália faz parte do carnaval desde criança, aos 06 anos de idade. A dupla vestiu figurino que nos remete à exploração dos colonizadores na África que, além dos escravizados, extraíam e roubavam preciosidades do solo e da natureza do continente.

A bateria comandada por Mestre Marquinhos, que completa 21 anos no  comando da Ritmo União, teve a sua frente Amanda Mattos, madrinha de bateria vitalícia da agremiação, e pela primeira vez na história da escola, um homem reinando à frente dos ritmistas, o  goiano de alma carioca Jonathan Avelino.

No comando do carro de som, os intérpretes Silas Leleu e Zé Paulo Miranda embalaram a escola com o belo samba de autoria dos compositores Beto Aquino, Claudio Matos, Diego Nicolau, Douglas Ribeiro, Genaro Du Banjo, João Do Gelo, Marcelino Santos, Phabbio Salvatti, Temtem Jr, Thiago Baiano, Valtinho Botafogo e Victor Rangel.

Ao final do desfile, a segunda alegoria “O Quilombo de Maria Congo e Maria Criola”, teve dificuldades para se deslocar a partir do setor 1. O problema refletiu em buracos na evolução da escola.

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