RJ – Unidos da Tijuca lança seu samba para 2020 e coroa nova rainha de bateria

A Unidos da Tijuca, neste domingo, fez a apresentação do samba  de enredo que a escola do Borel vai levar para a Sapucaí em 2020, quando apresentará enredo com foco na Arquitetura e Urbanismo, enredo de autoria do campeão da Sapucaí Paulo Barros, que retornou a escola, depois de ter feito a Unidos do Viradouro em 2019. O enredo tem o título de Onde moram os sonhos”.

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ) é parceiro da Unidos da Tijuca com vistas ao próximo carnaval.

O samba que a Tijuca vai levar para a pista de desfiles é de autoria dos compositores Dudu Nobre, Jorge Aragão, Totonho, André Diniz e Fadico, com a interpretação é de Wantuir Oliveira, intérprete oficial da escola.

O próximo ano é considerado o ano da Arquitetura e Urbanismo em nosso país, já que vamos ser a sede do  Congresso Mundial de Arquitetos, evento promovido pela União Internacional de Arquitetos (UIA), e o Fórum Mundial de Cidades, já que o Rio de Janeiro recebeu o título inédito de Capital Mundial da Arquitetura.

Nesse evento a cantora Lexa foi coroada rainha de bateria da escola, vinda do grupo de acesso A, já que em 2019 foi rainha de bateria da Unidos de Bangu.

Durante a noite, Lexa vestiu dois looks, ambos de responsabilidade do stylist Pedro Agah, sendo um confeccionado por Anderson Oliveira e outro por Daisy Abreu.

Nos últimos dois anos, a agremiação ficou em sétimo lugar.

Compositores: Dudu Nobre, Jorge Aragão, Fadico, André Diniz e Totonho
Intérprete: Wantuir

O sol nasce em minha alma
Vai tomando o peito e ganhando jeito
Se eternizando, traduzido em forma
O mais imperfeito, perfeição se torna
Lá no meu quintal, eu vou fazer um bangalô
Já foi tapera feita em palha e sapê
E uma capela que a candeia aluminou
A lua cheia…

Vem, é lindo o anoitecer
Vai, eu morro de saudade
Tomo mundo um dia sonha ter
Seu cantinho na cidade

Como é linda a vista lá do meu Borel
Luzes na colina, meu arranha-céu
Linhas do arquiteto, a vida é construção
Curva-se o concreto, brilha a inspiração

Lágrima desce o morro
Serra que corta a mata
Mata, a pureza no olhar
O Rio pede socorro
É terra que o homem maltrata
E meu clamor abraço o Redentor
Pra construir um amanhã melhor
O povo é o alicerce da esperança
O verde beija o mar, a brisa vai soprar
O medo de amar a vida
Paz e alegria vão renascer
Tijuca, faz esse meu sonho acontecer

A minha felicidade mora nesse lugar
Eu sou favela
O samba no compasso é mutirão de amor
Dignidade não é luxo, nem favor

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp