A Unidos da Tijuca foi a quarta escola a desfilar no Domingo de Carnaval 19 de fevereiro, na avenida Marques de Sapucaí.
Nona colocada no último carnaval, a escola com raízes no Morro do Borel, zona norte do Rio, tem o desafio de voltar entre as seis agremiações nos desfiles das campeãs. Feito que não alcança desde o carnaval de 2017.
Tetra campeã do carnaval carioca, a escola levou a avenida memórias e os encantos das águas com o enredo “É onda que vai… É onda que vem… Serei a Baía de Todos os Santos a se mirar no samba da minha terra“, de autoria e desenvolvimento do carnavalesco Jack Vasconcelos.
A comissão de Frente, coreografada por Sergio Lobato, representou a dança das águas ressaltando o legado africano para a formação da afro-brasileira, na Baía de Todos os Santos.
Matheus André estreando como primeiro mestre sala ao lado da experiente porta-bandeira Denadir Garcia, mostrou segurança de quem era segundo mestre sala nos últimos seis carnavais da escola. A fantasia foi inspirada em elementos marinhos, desenhos azulejados, que retratam a Baía e os movimentos das águas.
O carro de som tijucano, é comandado por pai e filha. Os intérpretes Wantuir Oliveira e Wic Tavares empolgaram o ensaio ao som do samba enredo, de composição e letra assinados por Julio Alves, Cláudio Russo e Tinga. Essa é a primeira vez que o consagrado Cláudio Russo assina um samba-enredo na Unidos da Tijuca.
Sob o comando de Mestre Casagrande, a bateria “Pura Cadência”, nota máxima no último carnaval, teve presença da Rainha de Bateria, a cantora Lexa. A artista fez seu terceiro carnaval à frente dos ritmistas da Unidos da Tijuca.