Fechando os desfiles no sambódromo do Rio de Janeiro, Unidos da Viradouro. Para buscar mais um título a escola de Niterói levou à avenida a cobra-arco-iris, “Aroboboi, Dangbé”.
Enredo desenvolvido pelo carnavalesco Tárcio Zanon, mostrou a forca da mulher negra, através do culto à cobra sagrada. O desfile foi marcado pela plástica avassaladora da escola.
As guerreiras de Dangbé vieram representadas na comissão de frente, Aláfia! Que foi coreografa Rodrigo Negri e Priscilla Motta e trouxe um elemento cenográfico grande e uma cobra que saia debaixo da saia do corro.
Julinho Nascimento e Rute Alves, primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira bailou a energia da serpente, com a fantasia salve o espirito infinito da serpente.
Vestidos de baú performático, os ritmistas de Mestre Cica, que estava de mestre Alufá Licutan, tocaram o adarrum, toque utilizado para invocar os orixás. A Rainha da bateria Erika Januza, takará, um instrumento ritualístico próprio desde orixá.