A ajuda do estado foi costurada numa reunião na última terça-feira entre Crivella, o presidente da Riotur, Marcelo Alves, e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado André Ceciliano (PT), que fez a ponte com Witzel. As obras emergenciais devem ficar prontas até 30 de janeiro. Serão adquiridos novos quadros elétricos e extintores de incêndio, operários farão uma nova sinalização de rotas de fuga. Outras intervenções mais complexas, como a criação de vias de escape para o público, devem ficar para depois da folia.
Com essas obras, a prefeitura pretende obter a autorização do Corpo de Bombeiros para a Sapucaí receber os desfiles. Este ano, o aval só foi concedido dois dias antes do evento. Diante das péssimas condições do Sambódromo, o Ministério Público do Rio chegou a pedir a interdição do espaço pouco antes do carnaval. Desde então, representantes da Riotur, do governo estadual, da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) e do Corpo dos Bombeiros vêm participando de audiências na Justiça, que terá de homologar o projeto de reforma.