“Silas de Oliveira, poeta épico”, Academia Brasileira de Letras presta homenagem ao samba enredo

ABL – Academia Brasileira de Letras encerrou o 5º Ciclo de Conferências”Cadeira 41“, que teve como objetivo apresentar quatro nomes que poderiam ocupar, em suas épocas, uma das Cadeiras da ABL e que, por razões diferentes e individuais, não se tornaram membros da Academia. Após passar por nomes como os escritores e romancistas Teodoro Sampaio, Érico Verissimo e Nelson Rodrigues, nesta quinta-feira, 25 de agosto, o escritor Alberto Mussa apresentou a conferência “Silas de Oliveira, poeta épico” na sede da academia, situada centro do Rio. O ciclo, com título baseado no limite de 40 cadeiras disponíveis na entidade, contou com a coordenação da Acadêmica e escritora Ana Maria Machado.

Silas de Oliveira

Aclamado como o maior compositor de samba enredo da história, Silas de Oliveira, nascido em Outubro de 1916, foi o fundador da escola de samba Império Serrano. Sendo peça fundamental para a consolidação do formato dos sambas das agremiações até hoje.

Entre as décadas de 1940 e 1960, com seu parceiro em muitas obras, Mano Décio da Viola, suas obras levaram seis titulos para a escola da Serrinha. A fase de maior inspiração do poeta Silas se deu entre os anos de 1964 e 1969, quando construiu seis dos mais aplaudidos sambas de enredo da história: “Aquarela brasileira” (1964), “Os cinco bailes da história do Rio” (1965), feito em parceria com Bacalhau e Ivone Lara, “Glória e graça da Bahia” (1966), “São Paulo, chapadão de glórias” (1967), “Pernambuco, Leão do Norte” (1968) e  “Heróis da liberdade” (1969).

Compôs, no total, 16 sambas-enredo para o Império Serrano, 14 deles cantados no desfile oficial. O poeta faleceu aos 55 anos, em 20 de maio de 1972.

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