PÉROLA NEGRA
Enredo: “Bartali Tcherain – A estrela cigana brilha na Pérola Negra!”
Carnavalesco: Anselmo Brito
A Pérola foi a escola campeã do grupo de acesso no carnaval passado. Para este ano a escola vem com 23 alas, 05 carros alegóricos, 2100 componentes, tendo a agremiação as cores vermelho, azul, branco e preto.
A comissão de frente trouxe o baú cigano, berço cultural de um povo, vindo com um elemento alegórico pequeno.
O intérprete da escola é o já conhecido Daniel Colete.
O primeiro casal de mestre sala e porta-bandeira representou a jóia do oriente.
Na ala de baianas predominaram as cores azul, preto, prata e dourado.
O carro abre alas trouxe a representação de um templo indiano.
Para trazer esse enredo a escola precisou de autorização de entidades representativas dos ciganos.
O segundo carro representava o Egito, onde o faraó Ramsés escravizou o povo cigano e matou muitos ciganos.
Como a escola teve sua quadra atingida na ultima enchente, coisas foram atingidas pela água e por isso o julgamento será diferenciado nesse ponto.
O desfile foi dividido em cinco setores.
SETOR 1: O INÍCIO DO POVO CIGANO
SETOR 2: CIGANOS NO EGITO
SETOR 3: CIGANOS NA EUROPA
SETOR 4: MISTICISMO
SETOR 5: CHEGADA DOS CIGANOS NO BRASIL
COLORADO DO BRÁS
Enredo: “Que rei sou eu?”
Carnavalesco: Leonardo Catta Pretta
A agremiação veio com 23 alas, 05 alegorias e 2200 componentes.
A comissão de frente trouxe 14 integrantes com roupas coloridas, sem elemento alegórico, sendo que um dos integrantes do grupo representa um touro.
O enredo apresentado é uma narrativa em primeira pessoa.
O primeiro casal de porta-bandeira e mestre-sala retratava o ambiente onde D. Sebastião nasceu em Portugal.
Logo em seguida ao casal veio uma ala dançando um minueto.
As baianas representaram os arautos da fé.
O abre alas enorme trazia as encantarias e mistérios de um rei desejado. O carro representou uma carruagem puxada por touros encantados.
A bateria conta com uma musa trans, Camila Prinz, ricamente fantasiada.
Os mistérios do Marrocos foram representados pelo segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira, que trouxeram o pavilhão de enredo da agremiação.
A segunda alegoria representou a grande fortaleza e os muçulmanos.
A escola desfilou com uma garoa insistente caindo.
O terceiro casal representou a caça às bruxas e a terceira alegoria era o templo de fé e o fogo da purificação.
Já quarta alegoria era ambientada num baile de máscaras e o refúgio de Dom Sebastião em Veneza.
O casal mirim trouxe as praias de lençóis.
E por fim a última alegoria fez referência as praias de São Luis do Maranhão.
O desfile da colorado foi dividido em cinco setores.
SETOR 1: ENCANTARIAS
SETOR 2: MARROCOS
SETOR 3: IGREJA CATÓLICA
SETOR 4: LENDAS DO REI
SETOR 5: DOM SEBASTIÃO NO BRASIL
GAVIÕES DA FIEL
Enredo: “Um não sei que, que nasce não sei onde, vem não sei como e explode não sei porquê”
Carnavalescos: Paulo Barros e Paulo Menezes, grande expectativa do ano no carnaval de São Paulo.
A escola veio com 23 alas, cinco alegorias, 3000 componentes, sendo o preto e o branco as cores da Gaviões. A escola veio comemorando seus 50 anos.
A comissão de frente, com elemento alegórico, representava a chama da paixão. A comissão de frente da Gaviões foi composta de três grupos de quinze pessoas cada e durante um momento da coreografia, foi como se cada casal pegasse fogo.
Um integrante da comissão de frente perdeu sua capa durante a apresentação. A coreografia da comissão foi de Edgar Júnior.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira veio como a natureza e o amor na mitologia grega, estando a porta-bandeira estreando na escola este ano.
Vários personagens e casais vieram destacados no meio das alas em pequenos tripés, como inovação.
O abre alas tinha efeitos com água já que representava os gregos e a criação do homem.
O segundo carro trouxe a lenda dos amantes borboleta.
O segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira representou as figuras de zumbi e Dandara com o pavilhão do enredo desse carnaval.
O terceiro carro trouxe o amor de Lampião e Maria Bonita e a quarta alegoria o amor incondicional, inspirado no filme A montanha dos Gorilas.
A quinta alegoria veio com a celebração dos 50 anos da escola e o amor do torcedor pela Gaviões.
A bateria sob o comando de Mestre Ciro veio fantasiada de Romeu, estando Sabrina Sato caracterizada como Julieta.
MOCIDADE ALEGRE
Enredo: “Do Canto das Yabás, Renasce uma Nova Morada”
Carnavalescos: Edson Pereira
A Morada do Samba trouxe para o Anhembi um desfile baseado num enredo sugerido no passado pela irmã da Presidente da agremiação, hoje já falecida.
A Mocidade veio com 22 alas, 05 carros, 3000 componentes e as cores da escola são o verde e o vermelho.
A comissão de frente veio com elemento alegórico, na representação de que do ventre feminino eclode a esperança.
Jean Alex é o coreógrafo da comissão de frente já pelo quarto ano na escola.
O carro abre alas representou a morada de Olorum, com destaque para Mauricio Pina.
As baianas da Mocidade vieram representando cavalos marinhos em frente à alegoria de Iemanjá, carro com efeitos d’água e lindas esculturas.
A terceira porta-bandeira está na Mocidade há mais de 30 anos.
A rainha da bateria de Mestre Sombra inovou este ano tocando timbau.
O terceiro carro trouxe o sagrado poder feminino. O quarto carro a essência do ventre feminino de renovação da vida.
Na Mocidade a idéia é que as alegorias abram setores, diferente das outras agremiações.
A quinta alegoria era a Nova Morada, com a velha guarda.
O desfile da Mocidade foi dividido em cinco setores.
SETOR 1 – CLAMOR A OLORUM
SETOR 2 – IEMANJÁ
SETOR 3 – O SABER DE NANÃ
SETOR 4 – A IMPORTÂNCIA DAS YABÁS
SETOR 5 – A NOVA MORADA DO SAMBA
ÁGUIA DE OURO
Enredo: “O poder do saber. Se saber é poder… quem sabe faz a hora, não espera acontecer”
Carnavalesco: Sidnei França.
Tinga é o intérprete da Águia de Ouro no desfile de São Paulo.
O enredo da escola quer mostrar o poder que tem o saber segundo o carnavalesco.
A comissão de frente apresentou elemento alegórico, tendo 32 integrantes, representando as sabedorias ancestrais. Comissão do coreógrafo Anderson Rodrigues.
As baianas trouxeram, vestidas de borboletas, a metamorfose da vida.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira vinha representando o esplendor de um mundo extraordiário.
O carro abre alas da escola representava o relicário do elo perdido.
À frente dos ritmistas veio a corte da bateria representando as forças da natureza.
O segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira trazia a sabedoria milenar e o quarto casal tinha o significado da teoria atômica, dupla que vem do Japão para desfilar na Águia de Ouro todos os anos.
O terceiro carro trouxe as lembranças da bomba de Hiroshima, lembrando que o saber também pode trazer coisas não tão boas, com 120 pessoas sobre este carro.
O quarto carro era na magia do saber, ao mestre com carinho.
O segundo casal da agremiação trouxe o pavilhão de enredo deste ano.
O terceiro casal de porta-bandeira e mestre-sala estreou este ano na escola.
O quinto carro trouxe uma nova era de paz e progresso.
O desfile da Águia foi dividido em cinco setores.
A Águia de Ouro trouxe 5 alegorias, 3 tripés (1 na comissão de frente), 25 alas e um total de 2.800 componentes
1° setor – Era primitiva
2° setor – Templo oriental
3° setor – 2° Guerra Mundial
4° setor – Educação
5° Setor – Futuro
UNIDOS DE VILA MARIA
Enredo: “CHINA: O SONHO DE UM POVO EMBALA O SAMBA E FAZ A VILA SONHAR.”
Carnavalesco: Cristiano Bara.
A Unidos de Vila Maria trouxe para a pista do Anhembi 2.900 componentes, em cinco alegorias e 23 alas.
Wander Pires foi o intérprete da escola em mais este carnaval.
Mestre Rodrigo comanda a bateria da Vila Maria que tem Dani Bolina como madrinha dos ritmistas.
Bruno e Tatiana formam o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira.
A comissão de frente não trouxe elemento alegórico, o coreógrafo Renan trouxe a dança dos leques realizada pelos homens, além de figuras femininas que dançaram com sombrinhas chinesas.
O carro abre alas trouxe a China milenar e o segundo carro alegórico representou a pátria da sabedoria.
O desfile da escola foi dividido em cinco setores.
1° SETOR – A construção dos grandes impérios chineses e seus principais inventos.
2° SETOR – Ciências chinesas.
3° SETOR – Ópera de Pequim, astronomia.
4° SETOR – Confúcio, evolução da China.
5° SETOR – Mensagem de União e Paz que fez a China virar essa potência mundial.
ROSAS DE OURO
Enredo: “Tempos modernos”
Carnavalesco: André Machado
O desfile da roseira foi dividido em cinco setores.
SETOR 1: PRIMEIRA E SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
SETOR 2: TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
SETOR 3: GRANDES INVENÇÕES
SETOR 4: A VIDA IMITA A ARTE
SETOR 5: TECNOLOGIA 4.0
A Rosas de Ouro veio para o Anhembi com 2500 componentes, 20 alas e cinco carros alegóricos.
O mestre Rafael comandou a bateria da escola, tendo a frente a nova rainha dos ritmistas Ana Beatriz Godoy. Os ritmistas vieram de 5G, o futuro chegou.
Durante o desfile da escola foi feito o monitoramento dos batimentos cardíacos de uma série de integrantes da Roseira, com aplicação de tecnologia desenvolvida e aplicada para este fim.
O intérprete Royce do Cavaco veio caracterizado como homem de ferro.
A comissão de frente apresentou os tempos modernos, com elemento alegórico e o robô que ilustrou o enredo desde seu lançamento. A coreógrafa da comissão de frente Helena está na escola há dois anos, sendo formada em arte circense na França.
Logo depois da comissão de frente veio o casal de mestre-sala e porta-bandeira com o pavilhão do enredo da agremiação.
O carro abre alas representou a máquina mortífera.
O primeiro casal de porta-bandeira e mestre-sala, rompendo com a tradição não veio nas cores da escola, estando a porta-bandeira Isabel na escola há mais de 29 anos.
A baila de baianas, predominantemente na cor rosa, representou a moda industrial no século XIX.
O segundo carro da escola significava da máquina a vapor às luzes da nova era.
O estilista Ronaldo Fraga foi quem desenhou as roupas dos integrantes da velha guarda da roseira.
A terceira alegoria continha robôs que simulavam a confecção de uma fantasia.
No quarto carro a vida imita a arte e a quinta alegoria trouxe a Revolução 4.0 – uma nova era.
A bateria encerrou o desfile da roseira, tendo saído do recuo depois da última alegoria da escola.
O final do desfile foi dentro do tempo regulamentar com gritos de é campeã.
As fotos que ilustram esse texto são do G1.
Por Sidnei Louro Jorge Júnior