No inicio da preparação para o Carnaval 2021, todos os processos já conhecidos tiveram que passar por adaptações, por causa da pandemia de covid-19. Nos próximos meses, profissionais de Parintins (AM) chegam a São Paulo para trabalhar na execução das alegorias. Diante do cenário pandêmico, as escolas de samba tomarão medidas de precaução contra o coronavírus, junto com a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, que oferecerá os exames que detectam o vírus.
Ao chegarem à capital paulista, os artistas parintinenses que vão trabalhar nos barracões serão submetidos a uma quarentena, pelas escolas de samba que os contrataram. O período de reclusão é usado para observar se realmente não há contágio por coronavírus e evitar a propagação de covid-19, em casos assintomáticos. Para garantir a segurança na construção do Carnaval 2021, a Liga-SP disponibilizará os testes de covid-19 para os profissionais, a fim de garantir que o processo artístico inicie com segurança.
O trabalho dentro dos barracões será feito com o uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento social. Em 2021, com todas as ressalvas e incertezas, a Liga-SP afirma que é necessário garantir a proteção dos artistas envolvidos no espetáculo, a começar pelo trabalho dos barracões. Todos os anos, profissionais do Festival migram para trabalhar na execução das alegorias que desfilam no Carnaval Paulistano.
Havendo vacinação para a população e de acordo com a posição da capital no Plano São Paulo, o desfile das escolas de samba deve ocorrer em julho de 2021. A transferência de data foi uma decisão pensada junto com a Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado, diante do cenário pandêmico em 2020.